Luanda - O ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão, pediu hoje (segunda-feira), em Luanda, o máximo de empenho à Selecção Nacional de futebol para amputados, visando conquistar o melhor resultado no Campeonato Africano das Nações, a disputar-se de 18 a 29 deste mês, no Cairo (Egipto).
Falando à imprensa, na cerimónia de entrega da Bandeira do país à delegação angolana para a prova continental, no Estádio da Cidadela, o governante referiu tratar-se de uma selecção que tem um carácter de elite, por ser Campeã Africana de 2019, em Benguela, e Mundial, em 2018, no México.
Rui Falcão disse ter elevada confiança neste combinado, daí que espera um resultado positivo, elevando mais alto a Bandeira Nacional.
Por sua vez, o presidente do Comité Paralimpico Angolano (CPA), Leonel da Rocha Pinto, afirmou ser um momento de pressão para os atletas, acrescentando que todas as condições estão criadas para o resgate do título, perdido em 2021, na Tanzânia.
Explicou que em função do nível conseguido pelo combinado nacional no mundo, o país é um alvo a abater, quer em africanos, como em mundiais, pelo que espera por um grupo "determinado e decisivo", para manter a performance no continente.
Em seu entender, a pluralidade de campos e ginásios, bem como facilidades para os jogos amistosos, elevará o nível competitivo e emocional do conjunto, que tem jogadores a jogar em equipas turcas.
A Selecção Nacional, que seguiu hoje para um estágio de 15 dias, na Turquia, estreou-se no Africano em 2009, na Libéria, e foi terceira colocada, em 2021, na Tanzânia.
No Campeonato Africano, Angola terá como adversária, a Tanzânia, a Serra Leoa e o Rwanda, no Grupo D.
Integram a selecção para o estágio, na Turquia, os guarda-redes Sebastião Canjiluca, Jesus Mateus, Ambrósio Chilala, os médios ofensivo Laurindo Lucamba, José Cambanje, José João e o ponta de lança Sabino Joaquim (Cap).
Completam o grupo, os defesas Paciência Félix, Francisco Amaro, Manuel Lingate, os médios Lucas Fungula, Catarino de Carvalho, Jesus Morais e os pontas Heno Guilherme, Pedro Vicente e José Candeeiro. JAD/VAB