Luanda - O ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão, afirmou, esta quarta-feira, em Luanda, estar em estudo um plano para apoio aos antigos desportistas que se destacaram ao serviço das Selecções Nacionais.
Falando à imprensa, durante o velório do ex-basquetebolista Ângelo Victoriano, no pavilhão da Cidadela, explicou que dentro de dias se reunirá com associados para encontrar o melhor modelo para o efeito.
De 56 anos de idade, o jogador faleceu sábado último, vítima de diabetes, no Hospital Militar, em Luanda.
Disse ser preciso instituir regras para, do ponto de vista formal, apoiar aqueles atletas de alto rendimento que deram o máximo de si próprio para o país.
Por sua vez, a vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, afirmou que o objectivo é render homenagem ao filho de Angola, lendário e desportista que deu muito orgulho ao país.
Referiu que Ângelo Victoriano deixa um grande legado e orgulho por ter dado o seu contributo ao desporto nacional, além de ser um homem de boas qualidades.
Já o antigo presidente do Comité Olímpico Angolano (COA), Rogério Silva, frisou que Ângelo representa a grandeza do desporto local pelos feitos e pela sua postura social e representatividade que deu ao mais alto nível mundial.
Disse tratar-se do maior basquetebolista, ficando isso demonstrado com a sua indicação no “Hall of Fame" em 2023, e nos títulos conquistados dentro e fora do país.
No seu historial, pelo 1º de Agosto arrebatou ainda três troféus de clubes africanos, enquanto pela Selecção Nacional de seniores conquistou oito títulos africanos (1989, 1991, 1993, 1995, 1999, 2001, 2003 e 2005).
Estreou-se no Campeonato do Mundo da Argentina em 1990, seguido de presenças nas edições decorridas no Canadá (1994) e Estados Unidos (1998).
Ângelo Victoriano competiu, também, nos Jogos Olímpicos de Barcelona, Espanha, em 1992, Atlanta, EUA (1996), Sidney, Austrália (2000) e Grécia, Atenas (2004).
Além de atleta, em 2009, Ângelo exerceu a função de treinador assistente no 1.º de Agosto, onde foi campeão nacional.
JAD/MC