Luanda - A política de priorização da qualidade desenvolvida pelo Comité Paralímpico Angolano (CPA), a nível das selecções nacionais, é encorajada pelo Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD), segundo a secretária de Estado para os Desportos, Teresa Ulundo.
Falando no acto de entrega da Bandeira da República à Selecção Nacional de atletismo, que de 7 a 18 deste mês participará no Campeonato do Mundo em Paris (França), afirmou que a aposta na qualidade abre boas perspectivas de melhores resultados.
Para ela, a ideia do CPA de convocar uma selecção com apenas três atletas aumenta ainda mais a responsabilidade dos seleccionados, que devem munir-se do espírito de disciplina, patriotismo e “fair-play”.
Já o presidente do Comité Paralímpico Angolano, Leonel da Rocha Pinto, afirmou que os integrantes do combinado nacional figuram numa lista de atletas em preparação para disputar o pódio nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles (EUA), em 2028.
Disse que agora, em França, estarão apenas três atletas porque a prioridade do CPA é a qualidade e não quantidade, numa altura em que o objectivo no evento é a obtenção de uma classificação que dignifique os investimentos do Estado no desporto adaptado.
Referiu que o órgão que lidera opta em concorrer com atletas com mínimos exigidos pelo Comité Paralímpico Internacional, almejando boas classificações, se não o pódio.
A selecção nacional segue na noite desta terça-feira para o palco do evento, qualificativo para os Jogos Paralímpicos de 2024, a disputar-se igualmente em França.
Liderados pelo técnico José Manuel, integram o combinado nacional, os atletas Manuel Jaime (400 e 1500 metros para classe T46-deficiência motora), Regina Dumbo, Juliana Moko e Emeloide Adelino (100, 200 e 400 metros, todas da classe T11-deficiência visual total).MC