Luanda - A ministra da Juventude e Desportos, Palmira Barbosa, reconheceu hoje (segunda-feira), em Luanda, aposta e trabalhos da Federação Angolana de Ténis (FAT) e agentes nos escalões de formação, para o desenvolvimento da modalidade no país.
Ao falar na abertura do Circuito Africano de Sub-14 da Federação Internacional (ITF) e continental (CAT), em ambos os sexos, no Kikuxi, em Viana, a governante afirmou que as acções das respectivas entidades nacionais permitem augurar um futuro promissor em Angola.
“Estamos muito satisfeitos com o empenho e dedicação da FAT e outros parceiros, como Academia de Ténis Kikuxi Villas Club, que realizam um trabalho digno, em prol do desenvolvimento do desporto. O nosso reconhecimento também vai para os dirigentes, treinadores, praticantes e outras pessoas envolvidas na causa do ténis e de centenas de crianças”, disse.
Na sua intervenção, a titular do cargo também realçou a necessidade dos "pequenos" jogadores cultivarem o espírito de “fair play”, tanto no campo como fora dele. Ainda, o melhor aproveitamento das excelentes infra-estruturas do Kikuxi postas a disposição dos tenistas.
Acrescentou que a actividade desportiva, a iniciar em tenra idade, permite um crescimento harmonioso do praticante, que deve ser incentivado pelos pais, encarregados de educação e professores. Anunciou, igualmente, a realização, proximamente, do Circuito de Sub-18, no país.
Por sua vez, o presidente da FAT, Platini Mendes, reiterou o engajamento da instituição no fomento e expansão da especialidade em todas as províncias, organização e participações em provas internacionais.
A concretização dos referidos propósitos, segundo o dirigente federativo, deverá contar com apoios dos associados, agentes, patrocinadores e o órgão reitor do sector.
“Um dos objectivos da FAT é trazer os torneios da ITF e CAT. Este é o ponto de partida e doravante pensamos acolher uma prova por ano. A Nossa próxima candidatura será para o torneio de Sub-18, mas para isso, precisamos comprovar a nossa capacidade de organização”, frisou
Posição idêntica, foi manifestada pela antiga tenista do Botswana, Tapiwa Massung, representante da Zona V da ITF/CAT, acompanhada do juiz internacional, o moçambicano Stélio Carlos, que são unânimes em elogiar as infra-estruturas da Academia do Kikuxi Villas Club, que tem condições favoráveis a eventos internacionais.
Quanto a competição, conta de meia centena de tenistas, em representação de oito países, disputa-se de 24 a 30 deste mês, em masculino e feminino.
Trata-se do país anfitrião (Angola), Botswana, Moçambique, Namíbia, Zimbabwe, Madagáscar, Nigéria e Egipto, que competirão em singulares e pares.
No primeiro dia, a selecção angolana feminina não teve muita sorte, com Ana João e Danara Roque, incapazes de atingirem as meias-finais, diante de Chelene Chipeka (Zimbabwe) e Cirene Esteves (Moçambique). Em masculinos, o campeão nacional da categoria, Jolino Simão apurou-se para outra fase, onde defronta, na terça-feira, o moçambicano Rosa Imo.
A realização da prova inédita marca o início de Angola na organização de competições internacionais do calendário da ITF e CAT, contribuindo para o prestígio desportivo do país.
Na década passada, Angola já albergou alguns torneios internacionais, como o da companhia aérea de bandeira (TAAG), sendo o último já mais recente, inserido nos Jogos dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), nos campos do Clube de Ténis de Luanda (CTL), nos Coqueiros, em 2014. VAB