Luanda - A ministra da Juventude e Desporto, Ana Paulo do Sacramento, apelou esta terça-feira, em Luanda, aos presidentes federativos para a necessidade de desenvolverem as modalidades e transformarem o desporto angolano numa indústria.
A governante falava no final de uma jornada de trabalho com dirigentes de cinco federações, tendo sublinhado a importância de o sector arrecadar, por si só, receitas.
A seu ver, é preciso desenvolver-se a indústria desportiva no país, para a arrecadação de receitas para os próprios clubes e federações, a exemplo do que se verifica em outros países.
A título de exemplo, disse que os pavilhões e estádios de futebol são grandes fontes de receitas, com a colocação de publicidades e outros serviços, pelo que é importante uma aposta seria neste ramo.
Fez saber que no exercício económico de 2020 estava inscrito a recuperação da Cidadela Desportiva e a área envolvente do Estádio 11 de Novembro, mas com a revisão do orçamento foi retirado, situação que espera ver resolvida nos próximos tempos.
O encontro visou, essencialmente, a apresentação dos novos corpos directivos das federações de natação, ginástica, xadrez, futsal e desporto equestre.
Em breves declarações à imprensa, no final, o presidente da federação de natação, Joaquim Santos, disse ter apresentado as principais linhas de actuação para o ciclo olímpico 2021/2024, em que pretendem ganhar mais medalhas para o país e melhorar a qualidade da modalidade.
“Tem hoje uma base de nadadores federados muitos reduzidos, tendo implicações negativas na quantidade de competidores disponíveis para serem seleccionados, por isso, queremos aumentar o número de atletas e levar também a modalidade em outras províncias do país”, sublinhou.
Por seu turno, o presidente da Federação Angolana de Futebol Salão (FAFUSA), Manuel Silvestre, esclareceu, entre outras, as razões que o levaram a trocar a equipa técnica da selecção, argumentando que substituiu Benvindo Inácio por Rui Santos, tendo em conta a definição de um novo plano estratégico.
Fez igualmente referência ao dinheiro disponibilizado pela Confederação Africana de Futebol (CAF), adiantando ter mantido encontro com membros da Federação Angolana de Futebol (FAF) que o orientaram como deve proceder para ter acesso ao apoio e que está já a trabalhar neste sentido.
Já o responsável pelo desporto equestre, Carlos Mendonça, afirmou carecer de instalações para funcionar, pois neste momento trabalha-se em instalações da Policia de Cavalaria.
Sem avançar números e nome, considerou bons os resultados até então alcançados pelo atleta que está a fazer as classificativas para o apuramento às olimpíadas de Tokyo nesta modalidade.
