Luanda - Meia Maratona Internacional da Paz foi adiada para o mês de Setembro por conta da recente suspensão de Angola pela Agência Mundial de Antidopagem (WADA- sigla em inglês), por incumprimento na conformação da lei desportiva nacional aos regulamentos daquela instituição.
O facto vem expresso numa nota da Comissão Organizadora do evento a que a ANGOP teve acesso, esta quinta-feira, em Luanda.
A competição anual, cuja terceira edição devia disputar-se dia 04 de Abril, foi transferida como uma medida de precaução já que o órgão mundial de combate ao doping no desporto volta a analisar a reintegração de Angola apenas em Maio.
A perspectiva do regresso de Angola como membro da WADA surge na sequência da Lei Antidopagem no Desporto ter sido já aprovada no dia 28 de Fevereiro pela Assembleia Nacional, faltando apenas a sua promulgação e divulgação em Diário da República.
Enquanto isso não ocorre, Angola fica impedida de usar os símbolos nacionais hastear a bandeira e o hino da República, numa primeira fase, podendo evoluir para a exclusão em competições no exterior e afastamento dos quadros angolanos nas instituições internacionais.
A competição, em comemoração ao 4 de Abril, que marca a assinatura do Memorando de Entendimento, pondo fim ao conflito armado, em 2002, é organizada pela “CRDS Eventos Angola”, em colaboração com a "Tchaco Sports", esta última para a cronometragem.
A segunda edição da Meia Maratona Internacional da Paz, na categoria masculina, foi ganha pelo etíope Kenneth Rotich, com o tempo de 1:05:54 numa corrida de 21, 975 quilómetros de percurso.
O pódio ficou composto pelos compatriotas, Joseph Kiprono Kiptum (1:04:06s) e Edwin Kipleting (1:04:15s)
A corredora Violah Motosio, do Bahrein, na categoria feminina, foi a vencedora ao cronometrar 1:10:11, seguida pela queniana Sophy Jepchirchir, com a marca de 1h10min31, enquanto Abigail Mutai, também queniana, fechou o pódio com o tempo de 1:12:52. IN/MC
