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Maquis disputa segunda final da Taça de Angola

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  • Moxico • Quarta, 19 Junho de 2024 | 18h56
FC Bravos do Maquis
FC Bravos do Maquis
Laite Tito (ANGOP)

Luena - O Bravos do Maqui apurou-se, esta quarta-feira, pela segunda vez no seu historial, para a final da Taça de Angola, ao derrotar no estádio Mundunduleno, no Luena, o Interclube por 2-0.

O adversário do Maquis na final da Taça de Angola, marcada para o dia 21, será o Petro de Luanda, campeão nacional, que derrotou hoje o 1º de Agosto, por 2-1, em Luanda.

Durante o desafio, prestigiado pelo ministro do Interior, César Laborinho, e o governador do Moxico, Ernesto Muangala, os maquisardes foram dominador durante quase todo desafio, com um futebol muito ofensivo, com Emmanuel e Gogoró a incomodarem constantemente a defesa do Interclube.

Aos 34', Gogoró, diante do guarda-redes Rui, não teve melhor critério de finalização, rematando para figura.

O maquis continuou a pressionar, chegando ao golo aos 45+1', por intermédio de Nataniel, de cabeça, finalizando com categoria uma arrancada e cruzamento de Gogoró do lado esquerdo, levando os mais de três mil adeptos presentes ao delírio.

Dois minutos depois, foi a vez de Emmanuel que rematou forte, à entrada da grande área, para a defesa "apertadíssima" de Rui Miguel, mantendo-se o resultado de uma bola até ao intervalo.

No reatamento, Maquis continuou a praticar um futebol mais criterioso, com posse de bola, perante um adversário muito apático nas transações.

Entretanto, na ponta final, após o árbitro Ernesto Magalhães aumentar seis minutos de compensação, o Interclube virou-se ao ataque, pressionando os maquisardes, mas num contra ataque, Vado aos 90+5' fez o 2-0, garantindo a presença do Maquis na final da competição onde defrontará o Petro de Luanda, que derrotou o 1° D'agosto por 2-1.

Declarações

No final da partida, o técnico do Maquis, Mário Soares, elogiou a postura dos seus jogadores, que souberam interpretar todas orientações técnicas.

"É uma vitória justa, porque jogamos com critérios", disse.

Já o técnico do Interclube, Agostinho Budunha, reconheceu a superioridade do adversário, mas apontou a falta de eficácia do sector atacante como a principal causa da derrota. TC/YD





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