Luanda - A cidade de Luanda será o centro do basquetebol continental, quando de 8 a 16 do corrente mês albergar o Campeonato Africano para atletas internos “AFROCAN`2023”.
A competição, organizada num intervalo de quatro anos, junta doze selecções no Pavilhão Multiusos do Kilamba, em Kamama, município de Talatona, numa cidade portuária fundada em 25 de janeiro de 1576 e que conta com uma população de 2,572 milhões de habitantes (dados de 2020).
Decididamente, a capital do país é o maior centro de desenvolvimento desportivo mercê dá concentração dos maiores clubes, atletas de referência e, por arrasto, o local onde se aglomeram as maiores infra-estruturas para a prática desta actividade social.
Luanda, o palco do basquetebol africano, também oferece locais turísticos, destacando-se museus (Escravatura, Antropologia e das Forças Armadas), Ilhas paradisíacas (como a Ilha do Mussulo e do Cabo), Miradouro da Lua, além da foz do Rio Kwanza.
O AFROCAN, que vai na segunda edição, contará com doze selecções, divididas em tres grupos, apura-se para os quartos-de-final as primeiras classificadas e mais a segunda melhor no cômputo geral.
Angola, medalha de bronze em 2019, figura no grupo B com as similares do Mali e Nigéria, esta última adversária de estreia no sábado.
A RDC, detentora do título da prova que sediou (2019), está no grupo D com Moçambique e Camarões. Já o Quénia, vice-campeão, também na condição de candidato, está no grupo A, com o Gabão e a Côte d`Ivoire.
A repescada Nigéria e a Tunísia, ambas não se qualificaram para o Campeonato do Mundo da Ásia deste ano, também aparecem como candidatas ao cobiçado caneco.
Camarões, Gabão e Moçambique serão as estreantes, enquanto o Egipto, Guiné e Tchad, que estiveram em 2019, falham a prova de Luanda por não se terem qualificado.WR/MC
