Luanda - Trinta e seis anos depois da estreia nos Jogos-olímpicos de Seúl (Coreia do Sul), em 1988, o judo “luta” em Paris’2024 com o objectivo de qualificar-se, ao menos, para a segunda fase do torneio.
Efectivamente, esta modalidade de combate tem marcado presença quase que regular nesta maior prova multidisciplinar do mundo, sem nunca ter logrado passagem para a etapa seguinte, “enguiço” que se pretende quebrar em França.
Para o efeito, Angola terá um único representante, o atleta do Interclube, Edmilson Pedro "Bicho Papão", da categoria dos 66 kg, num evento que inicia no dia 26 e termina em 11 de Agosto.
O atleta, de 26 anos de idade, obteve a qualificação após totalizar 990 pontos no Campeonato do Mundo, disputado este ano, em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos.
Contribuíram, igualmente, para os pontos necessários, as boas prestações no Open decorrido em Luanda (Angola), em Yaoundé (Camarões) e Argel (Argélia), além da recente conquista do Campeonato Africano, no Cairo (Egipto).
"Bicho Papão" cumpre a última etapa de preparação no país, depois de ter estado em estágio no Rio de Janeiro, Brasil.
Histórico
Antónia de Fátima “Faia”, que participou nos Jogos Olímpicos de Atenas´2004, Londres´2012 e Rio´2016 domina a lista de judocas com mais participações na competição.
O judo angolano estreou-se em Seúl´1988 (Coreia do Sul).
Estiveram naquela edição sete atletas masculinos, nomeadamente, Adão Dias, Hélder de carvalho (falecido), José António, Lotuala N´Dombassy, Luís Fortunato, Moisés Torres e Ricardo José.
Nos Jogos de Barcelona´1992 (Espanha), o número foi reduzido para três judocas também em masculinos.
Na última edição, decorrida em 2021 em Tóquio (seria em 2020), a atleta angolana Neide Diassonema perdeu, na primeira eliminatória, diante da Georgiana Eteri Liparteliani.
IN/DJ/MC