Luanda – O antigo velocista José Armando Sayovo defendeu a internacionalização da prova pedestre “Taça José Sayovo”, disputada anualmente, desde 2005, em percurso de dez quilómetros.
O vice-presidente do Comité Paralímpico Angolano recordou ter protagonizado feitos em campeonatos africanos, do mundo e Jogos Paralímpicos, sendo tempo de a competição ser organizada à dimensão do atleta que foi.
O medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Atenas (Grécia), em 2004, nos 100, 200 e 400 metros acha ser uma referência mundial, facto que atrairia concorrentes de várias partes do mundo.
José Sayovo, admitiu, inclusive, a possibilidade de a prova se tornar em vetor de turismo em Angola, porque os atletas, fundamentalmente os da sua época, se mostrariam interessados em visitar o país e ao mesmo tempo assistir a prova.
Referiu estar em crer que o Ministério da Juventude e Desportos e a direcção do Comité Paralímpico Angolano tudo farão (têm feito) para que o evento pedestre seja internacionalizado dentro de pouco tempo.
O antigo velocista, cego depois da explosão de uma mina durante a guerra civil angolana, reconstruiu-se e ganhou oito medalhas paralímpicas entre 2004 e 2012, incluindo quatro de ouro.
No total, o antigo praticante, de 48 anos de idade, nascido no município de Catabola (Bié), ganhou 48 medalhas, sendo 25 de ouro, 21 de prata e duas de bronze. MC