Luanda - A judoca angolana Diassonema Neide apontou hoje, segunda-feira, em Tóquio, a falta de confiança própria como causa da sua eliminação, após derrota diante da Eteri Liparteliani, da Geórgia, por 0-10, na categoria dos -57kg.
Falando sobre o desaire na sua estreia na competição, em combate dos 16 avos-de-final, disputado no Arena Nippon Budokan de Tóquio, considera inexplicável uma vez que, pelos vídeos, trata-se de uma adversária ao alcance.
Em declarações à Rádio 5, referiu que a rival assemelha-se a si em vários estilos de luta, sobretudo no interior, mas não conseguiu acompanha-la nos movimentos por pouca crença.
Prometeu continuar a trabalhar para qualificar-se aos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.
Por sua vez, a sua a treinadora, Antónia de Fátima “Faia”, afirmou que a responsabilidade de se estrear nos Jogos Olímpicos provocou efeitos negativos para a sua pupila, resultando daí o afastamento prematuro da competição.
Frisou que não obstante o resultado, a atleta campeã africana ganhou experiência que poderá ajudá-la na próxima edição dos jogos, caso consiga a qualificação.
Diassonema Neide resistiu no primeiro “round”, mas acabou derrotada no segundo por “Ippon”. O combate durou apenas um minuto e quatro segundos.
A desportista do 1º de Agosto terminou a sua participação na 17ª posição no cômputo geral da classificação nos -57kg.
Além do judo, Angola participa nos Jogos de Tóquio com uma dupla da natação, um atleta da vela e com a Selecção Nacional sénior feminina de andebol (esta última perdeu domingo diante do Montenegro, por 22-33).