Lubango – A Federação Angolana de Patinangem (FAP) necessita de, pelo menos, mil milhões de kwanzas/ano, para lançar um amplo e efectivo programa de massificação no país.
O orçamento anual da FAP é de 400 milhões de kwanzas, sendo que, este ano, só recebeu 150 milhões de kwanzas que serviram para a formação de atletas, compleições africanas e nacionais, além de aluguer de Pavilhões que albergaram provas desportivas, assim como despesas correntes e de formação de árbitros.
Em declarações hoje, segunda-feira, à ANGOP, no Lubango, o presidente da FAP, Dionísio Viegas, que se encontra desde sábado nesta urbe onde prestigiou a final da taça da modalidade ganha pelo Sagrado Coração de Jesus diante do Petro de Luanda por, 4-1, afirmou que com a disponibilidade desse valor, o hóquei angolano cresceria e reduziriam as dificuldades que a organização atravessa.
Caso haja esse dinheiro, destacou o compromisso de levar a modalidade nalgumas províncias do país onde elaa nao existe, com destaque para Huambo, Namibe, Cunene, Cuando Cubango e Malanje, com vista a potenciar a prática nessas paragens.
“Pretendemos ainda apostar em competições regulares nas camadas jovens, de modos a ganharem performance e aumentar o leque de opções para as selecções nacionais, pois actualmente a selecção principal depende a 90 por cento de jogadores que actuam no estrangeiro”, - disse.
Fazendo um balanço sobre a realização da vigésima edição da Taça de Angola, no âmbito da “Dipanda”, o antigo praticante considerou de positivo o nível organizativo, apesar da fraca presença de espectadores.
Na ocasião, felicitou o Governo local por estar sempre disponível na criação de todas as condições logísticas que ajudaram, em grande medida, na actuação dos jogadores e de toda a organização envolvida para o efeito.
Sublinhou que a Huíla é um "celeiro" de recepções desportivas de jogos nacionais e não só, o que potencia o desporto em particular e o turismo, de uma forma geral. JT/MS