Luanda - O elenco reconduzido na Federação Angolana de Basquetebol (FAB) exerceu um bom trabalho no quadriénio anterior com grandes dificuldades, face aos problemas financeiros, razão pela qual mereceu permanecer.
Em declarações terça-feira à imprensa, em Luanda, após o pleito realizado na sede da federação, no Complexo da Cidadela, o comentarista para o basquetebol, Baptista Moscavide, disse, por isso, não haver justificação para não continuar.
Moniz Silva, que mereceu novamente a confiança dos associados, tal como no mandato anterior (2020-24), derrotou pela lista A o concorrente Carlos Almeida (lista B), com 24 votos contra 12.
O ex-praticante reconheceu, no entanto, a capacidade do candidato da lista B para igualmente liderar a instituição, além de que os projectos continham pontos convergentes.
Citou como exemplo, a formação, a valorização da marca basquetebol, busca de financiamentos que não os atribuídos pelo Estado e também uma participação que supere as restantes nos Jogos Olímpicos de 2028, em Los Angeles (EUA).
Analisando o momento actual da modalidade mais titulada em África (11 troféus em seniores masculinos), afirmou que o Ministério da Educação pode contribuir com a implementação do Instituto Nacional de Educação Física (INEF).
Caso assim seja, serão produzidos um número maior de atletas nos próximos tempos nas mais distintas modalidades praticadas em Angola, além da formação de treinadores.
Quanto ao concorrente da lista C, Henrique Miguel “Riquinho” , o especialista referiu que numa disputa entre Carlos de Almeida e Moniz Silva, obviamente, ninguém votaria nele.
No histórico, já lideraram a FAB Jaime Guimarães “Piriquito”(1977-1987), Carlos Teixeira “Cagi” (1987-1996), Pires Ferreira (1996-2005), Gustavo da Conceição (2005-2012), Paulo Madeira (2012-2016), Hélder Cruz “Maneda” (2016-2019) e Moniz Silva (2020-2024).
Ciclos eleitorais:
Namibe
Lista A – 0
Lista B – 2
Huíla
A – 1
B – 3
Benguela
A – 4
B – 2
Cuanza Sul
B – 1
Malanje
A – 3
B – 2
Huambo
A – 3
B – 1
Luanda
A – 13
B – 1
IN/MC
