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Clubes angolanos valorizam técnicos nacionais nas Afrotaças

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  • Luanda • Segunda, 19 Agosto de 2024 | 19h23
Maquis joga Taça CAF sem orientação directa do treinador principal
Maquis joga Taça CAF sem orientação directa do treinador principal
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Luanda - A presença de treinadores angolanos nas equipas do Campeonato Nacional de Futebol (Girabola) significa valorização do profissional interno por parte dos clubes, principalmente os envolvidos nas Afrotaças.

Sem licença A, exigida pela Confederação Africana de Futebol (CAF) para sentar-se no banco de suplentes e orientar a respectiva formação nas Afrotaças, Sagrada Esperança (Roque Sapiri), Bravos do Maquis (Mário Soares) e Desportivo da Lunda Sul (Águas Da Silva) foram citados como exemplos.

Dos quatro representantes angolanos nas competições africanas, o Petro de Luanda, que evoluirá na Liga dos Campeões, é o único cujo treinador está habilitado a sentar-se no banco de suplentes, Ricardo Chéu, de nacionalidade portuguesa.

Em declarações esta segunda-feira à ANGOP, em Luanda, o membro da Associação dos Treinadores de Futebol de Angola (ATEFA), Miller Gomes, afirmou que os clubes tomaram a decisão acertada por ser uma forma de preservar e salvaguardar os valores nacionais. 

O também director técnico da Federação Angolana de Futebol (FAF) recordou que cabe os clubes ou treinadores, de forma individual, apostarem na elevação da categoria para A, de modo que a ausência deste nível de formação deixa de ser uma condicionante nas provas da CAF.

Angola tem défice de treinadores com a licença exigida (A) por ter ficado longo tempo sem formação, devido à falta de uma direcção técnica, que Actualmente já existe.

Zeca Amaral (Wiliete de Benguela) é o único treinador angolano com a licença A. 25 possuem a licença B e oito a C, conforme a fonte.

Independentemente da exigência do órgão continental, Miller Gomes considera que existem técnicos angolanos com reconhecidas competências no trabalho que realizam, lembrando, no entanto, a necessidade de elevação da categoria de B para a A.

De 53 anos de idade, Miller Gomes jogou no Sporting de Luanda (1990), ASA (1991), Benfica de Luanda (1993-1995), Saneamento Rangol (1997) e Sagrada Esperança (1998).

Nas vestes de treinador, teve passagem pelo Petro do Huambo (2009), Petro de Luanda (2012), Recreativo do Libolo (2013-2014) e Kabuscorp do Palanca (2015-2016). IN/MC





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