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FAT necessita de Kz 150 milhões/ano para garantir massificação

     Desporto              
  • Huíla • Segunda, 07 Novembro de 2022 | 09h56
Huíla: Salomão Lumbo "Flash" - presidente da FAT
Huíla: Salomão Lumbo "Flash" - presidente da FAT
José Filipe

Lubango – A Federação Angolana de Taekwandó necessita de, pelo menos, 150 milhões de kwanzas/ano, para implementar um programa de formação de atletas e dirigentes, assim como comprar equipamento de luta e de treino.

No início deste ano, a FAT recebeu do Ministério da Juventude e Desportos, 21 milhões de kwanzas, considerado “ínfimo” para dar cobertura às necessidades actuais, segundo deu a conhecer hoje, segunda-feira, à ANGOP, no Lubango, o seu presidente, Salomão Monteiro Lumbo “Flash”.

Segundo o responsável que falava a propósito do actual estado da modalidade no país, a Federação tem um parco plafond direccionado à massificação e realização de actividades, mas que precisa ser reforçado para implementar novas acções, sobretudo nos escalões de formação.

Considerou que em função do plano de necessidades e dos calendários desportivos nacionais e internacionais, o orçamento actual está longe de cobrir as despesas, pois a maior parte dele serviu para pagar dívidas, custear a realização de dois campeonatos seniores, além de algumas formações.

Salomão Lumbo afirmou que a falta de equipamentos como, coletes, capacetes, tartan, apito, dentre outros meios, emperra, igualmente, a prática da modalidade dentro dos clubes e associações provinciais.

A aquisição desses equipamentos, conforme Flash, é feita no exterior e custam caro, pelo que a FAT está desprovida de dinheiro para o efeito.

Ganhar um campeonato africano, estar nos lugares cimeiros num campeonato mundial e a sua participação nos jogos olímpicos são desafios que a FAT se propõe, caso consiga implementar o seu programa de formação.





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