Luanda - O técnico da Selecção Nacional de futsal, Marcos Antunes, afirmou esta quarta-feira, em Luanda, que a falta de jogos internacionais fez toda a diferença na derrota diante do anfitrião Marrocos, por 1-5, na final do Campeonato Africano, decorrido na cidade de Rabat.
Disse que o adversário, agora tricampeão continental, efectuou 47 desafios internacionais até antes do CAN`2024, enquanto Angola, vice-campeã em título, não realizou nenhuma partida além fronteira nos últimos três anos.
O técnico luso falava no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, após a chegada da Selecção Nacional, proveniente do Marrocos, onde foi recebida pela secretária de Estado para os Desportos, Teresa Ulundo, entre outras individualidades do desporto nacional, atletas, antigos praticantes e população em geral.
Marcos Antunes referiu que, nos momentos em que a diferença de número de jogos internacionais não se fez sentir, Angola conseguiu equilibrar, acrescentando que agora os atletas acumulam maior experiência.
Quanto ao surgimento de novos integrantes na Selecção Nacional, indicou existir um leque de jogadores que estão a ser acompanhados pela equipa técnica tanto no país como no exterior, apesar de a prioridade recair para os que evoluem no país.
Afirmou que, fruto desta aposta, 12 dos 14 atletas que estiveram no CAN “militam” internamente, sendo a segunda posição alcançada indicadora de que com maior aposta os resultados podem revelar-se muito melhores.
Considerou a classificação para o Campeonato do Mundo, a disputar-se no mês de Setembro, em Uzbequistão, um prémio para todos os que acreditaram no projecto.
DJ/MC
