Luanda - A Federação Angolana de Futebol (FAF) lamentou hoje, a morte do antigo futebolista brasileiro Edson Arantes do Nascimento “Pelé”, vítima de doença, na quinta-feira.
Numa nota assinada pelo presidente da instituição, Artur Almeida e Silva, dirigida a Confederação Brasileira (CBF), enaltece a figura emblemática do Rei Pelé, como lenda mundial e sem palavras para o descrever.
O futebol mundial perdeu um homem de enorme talento, pode ler-se no documento. O considerado “Rei do futebol”, morreu aos 82 anos de idade, numa das unidades hospitalares do Brasil, vítima de doença.
A “estrela” se tratava de uma infecção respiratória, após contrair Covid-19 e de um câncer no cólon.
Pelé passou por uma cirurgia em Setembro do ano passado e vinha sendo submetido a repetidas sessões de quimioterapia desde então.
Neste ano, foram identificadas metástases no intestino, no pulmão e no fígado.
A família ainda não informou detalhes sobre o velório, mas ele será realizado na Vila Belmiro.
Em virtude da idade avançada e do tratamento, as aparições públicas do Rei do Futebol se tornaram cada vez menos frequentes nos últimos anos. Em redes sociais, ele manifestava optimismo com a recuperação.
Pelé foi a melhor representação do que é a selecção brasileira: futebol vistoso, golos e muitos títulos. A história do mineiro de Três Corações pelo “escrete canarinho”, que começa aos 16 anos, termina de forma exitosa.
Pela selecção, Pelé marcou 77 golos em 92 partidas oficiais. A CBF contabiliza amistosos contra clubes e selecções estaduais, aumentando os números do 'Rei': 113 jogos (84 vitórias, 15 empates e 14 derrotas) e 95 golos.
Em Campeonatos do Mundo, o craque comemorou 12 vezes (média de 0,85 golos por jogo) em 14 jogos.
O “Rei do Futebol” vestiu a camisa amarelinha de 1957 a 1971, com dez conquistas: três Taças do Mundo (1958, 1962 e 1970), duas Taças Roca (1957 e 1963), uma Taça do Atlântico (1960), três Taças Oswaldo Cruz (1958, 1962 e 1968) e uma Taça Bernardo O'Higgins (1959).