Luanda – O presidente da Federação Angolana dos Desportos Para Trabalhadores e Amadores (FADET), Manuel Cunha, afirmou sexta-feira, em Luanda, que irá trabalhar para que as empresas estatais e privadas tenham um núcleo desportivo.
Segundo o responsável, que falava por ocasião da tomada de posse para o segundo mandato de quatro anos (2024/28), existem ainda resistência à adesão por parte de alguns sectores.
Manuel da Cunha acha que o facto se deve à falta de consciência de que o desporto é vida e saúde, além de que as empresas precisam facilitar a integração dos funcionários ao desporto até como forma de melhoria da capacidade profissional.
O dirigente desportivo, que concorreu em lista única, perspectiva trabalho árduo durante o quadriénio, mas mostra-se confiante no seu projecto de colocar Angola a praticar desporto a nível das empresas por todo o país.
O líder da FADET lembrou que a nova lei geral do trabalho prevê a prática desportiva no seio das empresas, assegurada pelas Comissões sindicais e áreas sociais existentes no sector dos recursos humanos.
Apontou como benefícios para o patronato, entre outros, um melhor estado da saúde dos funcionários com menos frequência aos hospitais, maior disponibilidade para o trabalho e melhoramento do desempenho profissional.
Como o desporto é ciência, referiu que a federação vai trabalhar para cooperar com universidades em Angola vocacionadas para esta vertente social. BSV/MC
