Luanda - A Federação Angolana de Ciclismo (FACI) aposta Kz 85 milhões no projecto de massificação da modalidade em todo o país, ao longo dos próximos quatro anos.
O objectivo é aumentar a população praticante e depois institucionalizar provas internas por todo o território nacional, para incentivar a prática da modalidade e permitir o surgimento de novos talentos.
O investimento propiciará a aquisição de 50 bicicletas de formação e adequadas para competições, a serem colocadas à disposição dos clubes nos próximos dias, com a supervisão das Associações Provinciais.
Sobre esta acção de destaque no quadriénio 2024-28, a presidente reeleita da FACI, Cremilda Rangel, afirmou que o projecto terá uma fiscalização pontual, sendo que os associados apresentarão um relatório trimestral que prova a efectivação das orientações.
Em declarações à imprensa, em Luanda, à margem da tomada de posse, explicou que as provas abrangidas no programa serão uniformizadas.
“Vamos uniformizar o período de competições a nível nacional para evitar falhas de realizações, como se registou no mandato transacto”, referiu.
Comentando outro aspecto do seu plano de acção, disse constar da planificação a integração das demais capitais na “Volta Angola”, além das já incluídas dez províncias.
O passo seguinte, de acordo com a fonte, será a institucionalização do evento à categoria internacional já na edição comemorativa aos 50 anos da Independência Nacional, a assinalar-se em 2025.
Eleita com 17 votos a favor, entre 19 associados válidos, Cremilde Rangel conta com três vice-presidentes, Anibal Domingos, Osvaldo Manuel e João Francisco, além de seis vogais.
Com um elenco composto por 23 membros, a Mesa da Assembleia-geral é chefiada por Leona Capindissa Graneira, auxiliada por Ernesto da Costa (vice-presidente) e Delfina Cunha (secretária).
Cremilde Rangel dirige a FACI desde 2016, após substituir Diogenes de Oliveira.
A Federação foi fundada em 14 de Julho de 1979.
JAD/MC