Luanda - A Federação Angolana de Andebol (FAAND) necessita, anualmente, de dois (2) milhões de dólares norte-americanos para o cumprimento do seu programa de desenvolvimento.
O facto foi avançado esta quinta-feira, em Luanda, pelo presidente da FAAND, José do Amaral “Maninho”, durante uma grande entrevista à ANGOP, em que abordou o estado da modalidade no país, a ser publicada na íntegra, nos próximos dias.
Sem adiantar números, disse que a federação recebe anualmente do Estado um valor muito inferior e que tem sido necessário recurso ao patrocínio.
Para sustentar a sua defesa, o dirigente da modalidade mais titulada em África (15 conquistas em sénior feminino), argumentou que o andebol é praticado em todo o país e com tendências de aumento do número de atletas.
Esclareceu que, além de oito (8) mil praticantes femininos e cinco (5) mil masculinos federados, o propósito da FAAND é aumentar a população desportiva, mas para tal precisa de maior disponibilidade financeira.
“O nosso programa anual congrega competições internas e internacionais. Também abrange apoio às associações provinciais, clubes e núcleos mais carentes, formações de treinadores, árbitros, dirigentes, entre outras acções”, disse.
O antigo andebolista, que apontou o desporto no geral e a sua modalidade como um importante factor de integração social e melhoramento da saúde dos praticantes, reconheceu que o Estado angolano tem outras prioridades, mas ainda assim tem contribuído muito para o desenvolvimento do sector. VAB/MC
