Paris (Do enviado especial) – Grandes nomes da música electrónica francesa fizeram parte da cerimónia de encerramento da 17ª edição dos Jogos Paralímpicos. O evento ocorreu no lendário Stade de France, em Saint-Denis, zona periférica da capital de França.
O espectáculo de Thomas Jolly, director das cerimónias dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, foi acompanhado por cerca de 60 mil pessoas e a participação de cerca de seis mil atletas e acompanhantes de 169 países.
A festa começou às 20h30 no horário local (19h30 em Angola), sob chuva, com uma homenagem ao cantor francês Johnny Hallyday, além do habitual desfile das delegações.
A pira paralímpica foi apagada mas não subiu pela última vez aos céus, nos jardins do museu do Louvre, no centro da capital, por conta do mau tempo.
O evento também incluiu a passagem simbólica da tocha paralímpica para Los Angeles (EUA), sede do evento em 2028.
Em homenagem à cidade americana, o artista Anderson Paak, várias vezes vencedor do Grammy, o pianista deficiente visual Matthew Whitaker e a violinista e compositora Gaelynn Lea também participaram no espetáculo.
O Stade de France se transformou em uma grande pista de dança com o tema "Paris é uma festa", com a participação de 24 DJs de diferentes gerações e gêneros musicais.
A nova geração foi representada pelo duo Ofenbach ou pelas melodias tropicais de Polo & Pan, bem como as figuras emergentes do electro-techno Irene Dresel e do house Chloé Caillet.
Mais de 2,4 milhões de ingressos foram vendidos na véspera da cerimónia de encerramento, dos 2,5 milhões colocados à venda no outono passado.
Angola desfilou ao lado dos mais de uma centena de países que ao longo de 12 dias deram corpo ao evento para atletas que necessitam de cuidados especiais.
A selecção nacional foi constituída por Juliana Moko, atleta velocista deficiente visual total, classe T11, e por Sabino Bembua, atleta velocista deficiente motor, classe T47.MC
