Lubango – O Petro de Luanda conquistou hoje, sábado, no Lubango, a 38ª Supertaça de Angola em futebol, ao bater, no Estádio Nacional Tundavala, o Bravos do Maquis por 5-4, aos penáltis, após empate a um golo nos 90 minutos regulamentares.
O capitão Rúben, do Maquis, que teve no pé a oportunidade de igular os penáltis em 5-5, permitiu a defesa de Hugo Marques, deu ao Petro a sua oitava Supertaça e a segunda consecutiva.
O jogo teve vários momentos, alguns certamente terão inquietado os adeptos do Petro de Luanda, que com os investimentos que fez, apresentou-se como uma equipa, “tímida” e pouco ambiciosa, sobretudo na primeira parte.
O Maquis que tem o Lubango como “casa” emprestada nas Afrotaças, fez as devidas honras e logo ao primeiro minuto teria inaugurado o marcador, não fosse a displicência do avançado Macaiabo Matoco, que completamente isolado por Manico e com Hugo Marques deslocado, atirou, em plena pequena-área, à barra, tentou emendar na recarga e cabeceou frouxo.
O Petro de Luanda chegou pela primeira vez a incomodar á baliza do nigeriano Odah, aos 17 minutos, por Aparício, que na meia-lua atirou rentinho para os braços do guarda-redes do Maquis.
O jogo seguiu com poucas iniciativas de ambos os lados e aos 26 minutos foi Julinho que teve no pé a oportunidade de marcar pelo Petro, mas a bola foi interceptada por um defensor adversário.
O golo viria mesmo a aparecer aos 40 minutos, por Razão, que num remate de antologia, fora da grande-área e com o peito do pé direito surpreendeu Hugo Marques, que sequer fez-se à bola, resultado com que terminou a primeira parte.
No reactamento, Ricardo Cheu mexeu na equipa e no sistema táctico, dando mais vigor as laterais e foi dali onde saiu o golo do empate, numa na sequência de uma jogada corrida, Anderson assistiu Jonathan Toro, aos 52 minutos, que entre os centrais do Maquis, marcou.
Daí em diante foram jogadas de ataque e resposta de ambas as partes, mas o resultado não mais se alterou e cumprindo os regulamentos da Supertaça, por ser jogo único, a partida foi para prolongamento.
Das poucas oportunidades no tempo extra, há a destacar aos 103 minutos, uma incursão de Megue pela esquerda da grande-área, rematou cruzado e abola ainda passou entre as pernas de Odah, mas Aparício, importunado por um defensor do Maquis, não chegou a tempo. D outro lado, Higino, aos 116 minutos, apenas diante de Hugo Marques, tremeu, e rematou com defeito e a bola saiu rentinho ao poste direito, sentenciando o jogo para as grandes penalidades, em que foi mais feliz o Petro de Luanda.
Foi segunda Supertaça disputada no Estádio do Lubango, depois da vencida pelo Desportivo da Huíla em 2022, diante do Petro de Luanda. MS
