Luanda - Os Estados Unidos da América (EUA) continuarão a trabalhar com Angola com o objectivo de ajudar na inclusão da pessoa com deficiência por via do desporto, afirmou o embaixador americano no país, Tulinabo Mushingi.
O diplomata, que falava na noite de quarta-feira, em Luanda, durante a entrega de certificados de mérito aos participantes de uma formação nos EUA, reconheceu, no entanto, que a inclusão desta classe não se esgota no desporto.
Afirmou ser necessário garantir que essas pessoas tenham acesso à educação, oportunidades económicas e que se sintam seguras para coabitar nas respectivas comunidades.
Para o efeito, Tulinabo Mushingi, que responde também pela diplomacia americana em São Tome e Príncipe, considerou necessário estruturas fortes e governação de qualidade, e defendeu a contínua colaboração entre os dois Estados enquanto decisores e catalisadores da mudança.
Já a secretaria de Estado para os Desportos, Teresa Ulundo, referiu que a inclusão das pessoas com deficiências em todas as esferas da sociedade, particularmente pela via desportiva, é prioritária para o Governo de Angola.
Lembrou que fruto do empenho governamental, por via do Ministério da Juventude e Desportos, hoje, em Angola, os resultados desportivos demonstram o sucesso do trabalho.
Citou, como exemplo, o ex-velocista José Sayovo, que se notabilizou com medalhas de ouro em Jogos Paralímpcos e Campeonatos do Mundo, além da selecção de futebol para amputados, campeã e vice-campeã mundial.
Participaram do programa formativo de inclusão social representantes de Angola, São Tomé e Príncipe e Moçambique.
José Sayovo (recordista mundial dos 100, 200 e 400 metros nos Jogos Paralímpicos de Atenas´2004), o atleta guia Daniel Cardoso, o presidente da Associação Paralímpica do Huambo, Jaime Chilala, e quatro professores de educação física dizeram parte da acção formativa.BSV/MC