Luanda - Os jogos dos oitavos-de-final do Campeonato Africano de Futebol (CAN`2023) iniciam este sábado com Angola e Namíbia, a partir das 18 horas, no estádio da Paz, em Bouaké, após qualificação para a fase de grupos com trajectórias diferentes.
Ficar entre as 16 melhores selecções foi o objectivo inicial, sendo que agora à meta é os quartos-de-final, num evento em que a selecção angolana participa pela nona vez, contra três da namibiana.
Enquadrados no grupo D, os “Palancas Negras” se qualificaram para a segunda fase na liderança com sete pontos, fruto de um empate com a Argélia (1-1) e duas vitórias contra a Mauritânia (3-2) e Burkina Faso (2-0).
Os “Brave Warriors”, por outro lado, empataram com o Mali (0-0), consentiram goleada diante da África do Sul (0-4) e por fim surpreenderam a Tunísia (1-0).
No lançamento do desafio, os dois treinadores manifestaram-se confiantes em vencer para continuarem a fazer história nesta 34ª edição da competição, que decorre em cinco cidades da Côte d`Ivoire.
Pedro Gonçalves - seleccionador de Angola
Para o técnico nacional, o desafio contra a Namíbia é mais uma oportunidade de Angola marcar novo momento histórico e considera estar em presença do maior jogo dos últimos 14 anos.
Afirmou que será uma partida muito difícil, mas que está crente numa vitória, por toda a preparação realizada para tal.
No entanto, reconheceu ser a Namíbia uma adversária muito poderosa e corajosa, crecescentando que o seu conjunto precisará de se manter equilíbrado em campo sob pena de ser derrotado pela “perigosa Namíbia”.
Collin Benjamin - técnico da Namíbia
Collin considera ter já alcançado o objectivo na prova de passagem para a outra fase, sendo que para frente a sua equipa encara o (os) desafio com felicidade e sem pressão.
“Temos alguns bons jogadores, alguns estão na selecção desde 2019, fazendo de nós uma equipa muito boa”, frisou o treinador do conjunto terceiro classificado da fase de grupos, com três pontos.
Para ele, a determinação, a ambição e a mentalidade dos seus atletas serão determinantes para vencer Angola, mas para o efeito terão de ter um sector defensivo estável.
Afirmou que estar entre as 16 equipa da África já é um feito para o futebol namibiano e que esse facto tem servido de elemento motivador para o confronto contra os angolanos, para quem atribui o favoritismo.
MC