Lubango – O assistente internacional angolano, Jerson Emiliano dos Santos, considerou hoje, sexta-feira, que a distinção de melhor árbitro de 2023 do Conselho das Associações de Futebol da África Austral (COSAFA), na sua primeira ediçã"é um feito que marca a arbitragem angolana".
O evento prestou homenagem aos melhores desempenhos dentro e fora do campo de 2023, desde jogadores, treinadores, árbitros e vários outros intervenientes do jogo da região austral.
Em declarações à ANGOP, a partir da África do Sul, o árbitro-assistente internacional afirmou que “é mais uma conquista, um feito histórico que marca a arbitragem angolana, até porque é a primeira do género”.
Para arbitragem angolana, Dos Santos afirma que a distinção representa mais visibilidade e oportunidades, pois passa a ser vista de outra forma e com isso saem todos a ganhar.
“É uma mais-valia que para todos nós árbitros angolanos, estar numa gala entre os melhores, isso demonstra que nosso trabalho está a ser bem realizado a nível da nossa zona e não só e que também fará com que a arbitragem angolana será vista e acompanhada de uma outra maneira”, frisou.
A nível nacional Jerson Emiliano, que regressa hoje ao país, já foi distinguido como melhor árbitro jovem em 2007 no Girabola, quatro vezes melhor árbitro-assistente e melhor árbitro assistente eleito pela Revista Claque Magazine. Essa é a primeira distinção internacional.
Os prémios estiveram abertos a todos os jogadores e treinadores das 14 Associações-membro da COSAFA, sem importar onde exerçam a sua actividade no mundo. Foram premiadas as categorias, jogador, guarda-redes, jogador mais promissor e treinador do ano, respectivamente.
Foi, igualmente, atribuídos prémios de "Realização de Vida" entregues àqueles que moldaram o futebol na região ao longo de várias décadas.
Das Associações-membro da COSAFA constam Angola, Botswana, Comores, Eswatini, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Ilhas Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, África do Sul, Zâmbia e Zimbabwe. MS
