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Edmilson e Diassonema pertos de Paris´2024

     Desporto              
  • Luanda • Segunda, 10 Abril de 2023 | 09h30
Faia defende participação sucessiva em provas internacionais visando Paris´2024
Faia defende participação sucessiva em provas internacionais visando Paris´2024
Domingos Cardoso-ANGOP

Luanda - Os judocas Edmilson Pedro (-66kg) e Diassonema Neide (-63kg) estão perto de atingir a pontuação mínima exigida para a participação nos Jogos Olímpicos de Franca “Paris´2024“.

A informação foi prestada à ANGOP pela membro da Confederação Africana de Judo, Antónia de Fátima “Faia“, no OPEN Africano, terminado domingo, no pavilhão multiusos do Kilamba, com os dois atletas a conquistarem três medalhas de ouro nas respectivas categorias.

A campeã africana de judo, actualmente praticante de MMA, disse ser contínuo o processo de qualificação e passa por pontuar em competições internacionais, acrescentando que Edmilson e Neide têm feito bem este percurso.

Recordou que ambos conquistaram, igualmente, o OPEN Africano de Dakar, Yaoundé,  em Novembro de 2022, ficando, agora, na condição de favoritos ao nível do continente para os Jogos Olímpicos do próximo ano quer por via de cotação ou pelos mínimos mundiais.

Na opinião da atleta, que esteve nos Jogos Olímpicos de Beijing´2008, Londres´2012 e Rio de Janeiro´2016, essa possibilidade ganha maior força pelo posicionamento de ambos no ranking continental, onde Edmilson figura na 38ª e Diassonema na 84ª posição.

No entanto, Faia defende a participação destes no Campeonato Africano, em Setembro, em Marrocos e no Campeonato do Mundo, no Qatar, em Maio, de modo que se mantenha a possibilidade de pontuação sucessiva até altura da selecção definitiva.

Organização do OPEN Africano

Sobre isso, a antiga judoca da Selecção Nacional afirmou ter sido uma oportunidade de Angola mostrar capacidade organizativa junto da Confederação Africana, particularmente.

Permitiu, por outro lado, dar rodagem competitiva aos judocas nacionais, várias vezes ausentes de competições africanas e mundiais por falta de verbas.

Outro  ganho impactante decorrente da realização da prova no país, segundo a entrevistada da ANGOP, é o facto de durante quatro dias se ter conseguido motivar jovens atletas e não só, abrindo melhores perspectivas para a modalidade no futuro.

Angola conquistou o OPEN  com um total de 29 medalhas, das quais cinco de ouro, igual número de prata e 19 de bronze.

Segue-se o Senegal, segundo classificado, com três de ouro, duas prata e quatro de bronze e Cotê d'Ivoire, terceiro, com duas de ouro, uma de prata e outra de bronze.

Antes, Angola havia ganho já as Taças Africana de cadetes e juniores, disputadas entre quinta e sexta-feira, também no pavilhão do Kilamba.JAD/MC

 





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