Lubango – A Associação Provincial dos Desportos Motorizados da Huíla está a apostar em corridas municipais, para alavancar a modalidade e contrapor a falta de apoios para as provas grandes, como os "200 KM da Huíla".
Em declarações à ANGOP, o seu presidente, Ívan Santos, frisou que os desportos motorizados da Huíla vivem um período difícil, marcado pela falta de apoios financeiros, carência de infra-estruturas que permitem durante todo o ano evoluir com actividades relacionadas às modalidades do segmento.
Os poucos apoios que recebe, conforme o dirigente, está-se a apostar na área de formação motorizada, organização de corridas a nível dos municípios, para incentivar novos pilotos a aderir e “gerir de forma apertada para não deixar morrer a modalidade”.
Para treinos, por exemplo, citou a fonte, usa-se de forma arriscada e improvisada o estacionamento do Estádio Tundavala, que permite fazer algum trabalho nas categorias de iniciação em karting, super moto e motos FG, mas para as categorias superiores em automóveis e motos 600, não reúne condições.
Esclareceu que a meta tem servido de “tapa buracos”, um assunto debatido com a Administração Municipal do Lubango e Governo da Huíla, no sentido de, a longo ou médio prazo, ajudarem a criar uma infra-estrutura vocacionada só para o desporto motorizado e com melhores condições de segurança.
Lembrou que existe, há mais de 10 anos, um projecto da construção de um autódromo no Quilómetro 40, mas a zona em que projectada está invadida por populares e é distante, o que pode inibir os espectadores de lá ter para assistir os eventos.
Todavia, Ívan Santos, assinalou estarem em curso estudos para encontrar alternativa mais próximas, como a centralidade da Quilemba (Lubango) ou o município da Humpata, onde conseguem enquadrar uma infra-estrutura do género.
Actualmente a Associação provincial realiza uma corrida por ano dos 200 KM da Huíla em carros e motos e outras e karting, para além de eventos em alguns municípios, sobretudo em datas comemorativas. EM/MS
