Luanda - O Governo de Angola autorizou a prática dos desportos de combate desde domingo último, depois da suspensão imposta pelo anterior Decreto Presidencial sobre a Situação de Calamidade Pública, para prevenir a propagação da Covid-19.
Esta decisão vai possibilitar a Angola acolher a 8ª edição do Campeonato Africano de Ju-jitsu na versão tradicional e brasileira, marcada para os dias 26 e 27 de Março deste ano.
Inicialmente agendada para 19 e 20 de Fevereiro, no pavilhão Multiusos do Kilamba, em Luanda, a prova inédita no país, e que conta com o aval do Ministério da Juventude e Desportos, foi transferida para Março, no mesmo recinto, por questões técnicas.
Estima-se a presença de 12 nações na prova continental em que já manifestaram intenção de participar, através de um grupo criado no WhatsApp da União Africana, o Gabão, a África do Sul, a RDC, a Tunísia, a Nigéria e o Congo.
No anterior Decreto Presidencial, divulgado no princípio deste mês, tinha sido apenas permitido o retorno do desporto federado, sob determinadas medidas de biossegurança, mas as modalidades de luta foram excluídas devido ao grau de contacto e o alto risco de contágio.
Já o novo decreto autoriza também a abertura de ginásios, com até 50 por cento da taxa de ocupação.
As actividades desportivas federadas devem acontecer à porta fechada e limitadas ao número mínimo de intervenientes, com certificados de vacinação.
Como até então acontecia, será obrigatório apresentar teste negativo da Covid-19 pelos agentes envolvidos, realizado até duas horas antes da actividade.
É igualmente exigido o uso de máscaras faciais, a observância do distanciamento físico e demais regras de biossegurança, sem prejuízo de outras determinadas pelos departamentos ministeriais competentes.
Por acto conjunto dos Ministérios da Saúde e da Juventude e Desportos, são definidos os modelos especiais de confinamento a que estão sujeitas as equipas, incluindo a possibilidade de realização de ajuntamento em bolha desportiva
Estima-se a presença de 12 nações na prova continental em que já manifestaram intenção de participar, através de um grupo criado no WhatsApp da União Africana, o Gabão, a África do Sul, a RDC, a Tunísia, a Nigéria e o Congo.