Luanda - A Confederação Africana de Esgrima (CAE) institucionalizará uma prova continental denominada “Taça Solidária Angola”, baseada numa iniciativa da organização do CAN, terminado esta quinta-feira, em Luanda (Angola).
Este facto foi anunciado pelo ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão, em declarações à imprensa, durante o encerramento da competição, decorrida no pavilhão da Cidadela, com a participação de mais de 190 esgrimistas.
O responsável explicou que Angola decidiu realizar a prova que denominou “Taça Solidária Angola”, à margem do CAN`2025, para valorizar a presença do Quénia e Camarões, que chegaram no penúltimo dia (quarta-feira), por problemas de ligação aérea.
Na sequência, segundo o ministro, esta quinta-feira o presidente da Confederação Africana de Esgrima, o senegalês Urban Ndiaye, comunicou-lhe que a iniciativa de Angola será adoptada oficialmente pela organização continental, por ocasião da disputa do CAN.
Rui Falcão afirmou tratar-se de um ganho de Angola nesta prova, além das quatro medalhas de bronze conquistadas em cadetes na especialidade de sabre em masculino, sabre feminino, espada masculino e florete em júnior masculino, por intermédio de António Pedro.
Disse esperar que Angola consiga evoluir cada vez mais com o material comprado para que a realização da competição fosse possível, augurando que nas próximas ocasiões a selecção nacional possa evoluir de medalha de bronze para a de prata e de ouro.
O responsável disse que a CAE leva a convicção de que Angola é capaz de realizar eventos de complexidade, acrescentando que Angola esta aberta a novos desafios.
Na ocasião, o ministro angolano foi agraciado com uma medalha de mérito por parte da Confederação Africana pelo empenho de Angola na organização da competição, que contou com a participação de Angola (anfitriã), Nigéria, República da Guiné, Argélia, Senegal, Togo, Egipto, África do Sul, Tunísia, Namíbia e Líbia. MC