Caxito - O Complexo Desportivo Paralímpico “José Sayovo” constitui um centro de treinamento por excelência que albergará várias provas de nível internacional, nesta região de África Austral, afirmou hoje, quinta-feira, a governadora provincial do Bengo, Maria Antónia Nelumba.
A governante, que falava à imprensa no final da visita de constatação à infraestrutura desportiva efectuada pela ministra de Estado para a Área Social, Maria do Rosário Bragança, referiu que o centro está concebido para que os atletas saiam bem formados e treinados para conquistar mais vitórias nas competições que serão realizadas.
“Uma infraestrutura que está completamente equipada para receber esses atletas para competição internacional. É o primeiro em África, então o Bengo está de parabéns e a população fica satisfeita por receber mais esse projecto que vai de certa maneira elevar o nome da província a outros patamares”, precisou.
Maria Nelumba disse sentir-se bastante satisfeita, aguardando somente o dia da inauguração do Complexo que vai beneficiar a juventude.
O arquitecto Edmar Teixeira, da empresa “Soapro”, encarregue da fiscalização da obra, adiantou que os prazos e os custos estão a ocorrer da forma prevista, tendo sublinhado que a empreitada está com um bom cronograma, 65 por cento de execução física.
“Estamos com uma execução física de 65 por cento, seguindo o que foi planificado, não obstante ter pedido uma antecipação de prazos que o empreiteiro deu garantias para o seu cumprimento”, ressaltou.
Referiu que a execução financeira está equivalente a obra que termina este ano, cujo prazo contratual é de 36 meses.
Segundo Edmar Teixeira, a empreitada que gerou 180 postos de trabalho, na sua maioria para nacionais, estava prevista para terminar em Março do próximo ano (2026), mas tudo está a ser feito para se concluir até Setembro de 2025.
O Complexo Desportivo Paralímpico “José Sayovo” será uma moderna instalação desportiva capaz de atender atletas e clubes que procuram instalações de alta qualidade para aprimorar as suas habilidades desportivas.
A infraestrutura está a ser construída numa área total de 71 mil metros quadrados e terá seis edifícios funcionais, incluindo um pavilhão polidesportivo (futsal, andebol, basquetebol, voleibol, hóquei em patins), zona social e administrativa, com uma área de alojamento para 250 atletas, área de formação, área de lazer, cozinha e refeitório, entre outros.
O Centro está a ser erguido numa zona privilegiada, com uma nova centralidade composta por mil unidades habitacionais, infraestruturas externas de qualidade e um hospital geral com diversas valências nas proximidades.
Está adequada para a prática de desportos adaptados de pessoas com deficiência e para desportos convencionais, o complexo permitirá a inclusão e integração social, bem como estabelecer as condições ideais para o desenvolvimentodo do desporto de alto rendimento.
A empreitada a cargo da construtora Kora, avaliada em 70 milhões de dólares americanos é uma iniciativa do chefe do Executivo angolano, João Lourenço e representa a materialização da preocupação do Governo em criar condições para melhor preparação dos atletas em solo pátrio, uma preparação condigna. FS/CJ/PA
