Luanda - O velório do antigo jogador da Selecção Nacional de basquetebol, Ângelo Victoriano, falecido sábado, por doença, decorre desde segunda-feira no pavilhão da Cidadela, em Luanda, no mesmo palco onde protagonizou diversas actuações memoráveis, que dignificam o desporto angolano, africano e mundial.
Naquele recinto, onde conquistou três dos oito títulos ao serviço da Selecção Nacional, estão expostos vários dos seus troféus e medalhas, algumas das quais pelo clube 1.º de Agosto.
Segundo apurou a ANGOP, junto da família, o antigo extremo poste vai à enterrar na quarta-feira, no cemitério de Santa Ana.
Ao invés das habituais partidas desportivas, o pavilhão é, durante este período, local de profunda consternação, onde acorrem familiares, antigos companheiros da selecção, dos clubes que representou no país, designadamente, o Petro de Luanda, ASA e 1.º de Agosto, além da população em geral.
De 56 anos de idade, Ângelo é irmão mais velho dos também antigos basquetebolistas Justino Victoriano “ Puna” e Edmar Victoriano “ Baduna”, igualmente grandes contribuintes para o desenvolvimento da modalidade no país por via de clubes e das Selecções Nacionais.
Pelos seus feitos, Ângelo Victoriano tornou-se no segundo angolano no “Hall Of Fame”, desde Agosto de 2023, num reconhecimento feito pela FIBA-Mundo, depois de Jean-Jacques da Conceição, em 2013.
Além das conquistas pela Selecção Nacional, Ângelo foi campeão africano de clubes pelo 1.º de Agosto, nos anos 2002 (Luanda), 2004 (Cairo), 2005 (Lagos) e 2006 (Abidjan).
Marcou presença em quatro Jogos Olímpicos, em Barcelona (1992), Atlanta (1996), Sidney (2000) e Atenas (2004).
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