Lubango – A candidata à liderança da Federação Angolana de Ciclismo pela lista A, Cremilde Rangel, afirmou que em caso de vitória pretende aumentar de 200 para 400 o número de praticantes por meio da legalização de mais associações desportivas em todo país.
A presidente cessante apontou tais desafios à imprensa, nesta terça-feira, no Lubango, no quadro da campanha que desenvolve pelas províncias, onde apresentou o seu plano de desenvolvimento para o quadriénio 2020-2024.
Considerou ser imperioso apostar na legalização de novas associações, na perspectiva de “resgatar a mística do ciclismo que "deixou de ter vida”.
Reconheceu que a situação económica vigente, agravada agora com à Covid-19, reduziu o número de parceiros e patrocinadores, factores que mancharam o mandato anterior.
Para o presente objectivo, a candidata elegeu 11 províncias onde em seu entender a modalidade precisa crescer, nomeadamente, Cunene, Namibe, Zaire, Huambo, Moxico, Cuanza Sul, Lunda Sul, Cuando Cubango, Malanje, Bengo e Bié.
Outra aposta, conforme Cremilde Rangel, recai nos escalões de massificação, no ciclismo feminino e de estrada.
Depois de Luanda, Luanda Norte, Cabinda e Huíla, a candidata rumará para Cuanza Norte e Benguela, em busca de votos.
Este é o quarto mandato de Cremilde das Chagas Rangel à frente da modalidade.
As eleições na Federação Angolana da Modalidade de Ciclismo acontecem a 20 do corrente mês.
A lista B é liderada pelo Justiano Araújo.