Lubango - Quatrocentos milhões de kwanzas é valor que o Clube Desportivo da Huíla (CDH) precisa para suportar os encargos da próxima época desportiva, segundo o seu director-geral, Carlos Manuel.
Falando à imprensa, Carlos Manuel fez saber que em relação à próxima, até agora não há garantias de prover esse montante, até porque desde Outubro de 2021 que o principal patrocinador, as Forças Armadas Angolanas (FAA), deixou de dar apoio financeiro.
"É verdade que não vamos conseguir logo de imediato e na totalidade, mas se conseguíssemos por parcelas seria muito bom, não temos garantias, estamos a encetar contactos, já escrevemos aos mais altos dirigentes das FAA e aguardamos respostas e só depois disso é que vamos nos pronunciar sobre a participação ou não no Girabola", aludiuDetalhou que até certo ponto graças ao apoio da OMATAPALO conseguiu-se dar cobro às exigências da época transacta, cujos custos foram "muito altos", pelo que precisam mobilizar outros recursos para sustentar o clube.
Tão logo essas questões sejam solucionadas, referiu que estariam em condições de abordar o plantel para a próxima época e outras projeções em vista para a próxima temporada.
Sobre a temporada finda, Carlos Manuel destacou a conquista da Supertaça de Angola, a construção de um centro de estágio que muito em breve vão inaugurar, a parceria com o Sporting de Braga e o início do arrelevamento do campo de treinos do CDH.
Todavia, o dirigente admitiu que a classificação no Girabola (10º lugar) e a eliminação da equipa nos quartos de final da Taça de Angola foram os aspectos mais negativos. BP/MS