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Candidatos à presidência da FAB defendem programas em debate público

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  • Luanda • Segunda, 02 Dezembro de 2024 | 15h41
Carlos Almeida candidato à presidência da FAB
Carlos Almeida candidato à presidência da FAB
Marcelino Camões-ANGOP

Luanda - Os três candidatos à presidência da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) defenderam os respectivos programas eleitorais em debate promovido, na noite de domingo, pela Televisão Pública de Angola (TPA).

O cessante Moniz Silva (lista A), Henrique Miguel “Riquinho” (C) e Carlos de Almeida (B) explicaram ao eleitorado, em rede nacional, o que fariam em prol do desenvolvimento da modalidade durante o quadriénio 2024-28, em caso de vitória no pleito de dia sete deste mês.

O formato do debate, em três painéis, propiciou perguntas e respostas entre os três concorrentes, ficando marcado por temas como: gestão dos financiamentos, desenvolvimento da modalidade a nível nacional e formação de quadros.

No primeiro painel, Riquinho afirmou que em caso de triunfo faria primeiramente uma auditoria financeira e depois implementaria rubricas para angariamento de fundos, por via de empresas nacionais e internacionais, além de contar, obviamente, com os valores atribuídos pelo Estado.

Por sua vez, Moniz Silva, no cargo desde 2020, disse que nos quatro anos anteriores tornou a FAB auto-suficiente angariando financiamentos, citando como exemplo o patrocínio da empresa pública de telefonia “Unitel”.

Outra parceira da federação, como disse, é a empresa petrolífera de direito estrangeiro “Azule Energy”.

Questionado pelos adversários sobre esta última (Azule Energy), respondeu que o contrato termina em Fevereiro de 2025, com mais um ano de opção, explicando que qualquer candidato que vença o pleito terá de renegociar de modo que o patrocínio seja estendido.

Na ocasião, o presidente cessante fez uma revelação incomum em seu reinado. Dise que nos próximos quatro anos os campeonatos de formação contarão com um patrocínio do Banco Keve de 400 mil dólares, correspondente a 100 mil dólares por ano (1 dólar equivale Kz 913,00).  

Sobre o assunto patrocínio, Carlos Almeida optou por um discurso esclarecedor quando afirmou que o Estado tem sido o maior financiador do desporto em Angola ao longo dos anos, por via do Orçamento Geral do Estado (OGE).

No segundo painel, o ex-atleta do 1.º de Agosto e do Petro de Luanda criticou a actual gestão federativa já que, na sua óptica, não tem produzido resultados e nem cumpre com duas das principais responsabilidades enquanto órgão reitor: o tratamento das questões internas e externas.

O antigo capitão da selecção nacional foi igualmente crítico em relação as escolha de alguns técnicos para as selecções nacionais, acusando a direcção de Moniz Silva de tomar decisões na base de interesse individuais que depois impactam nos resultados.

Enquanto isso, Riquinho defendeu que o seleccionador deve acompanhar os campeonatos nacionais e os atletas que evoluem no exterior do país de modo que a convocatória reflicta o estado de forma de cada um.

No terceiro e último painel, sobre o plano de formação e profissionalização do basquetebol, Moniz Silva indicou que almeja valorizar mais os campeonatos provinciais, além da formação de quadros, árbitros e treinadores.

Por fim, Carlos Almeida, antigo Secretário de Estado, referiu que caso vença as eleições, perspectiva alargar a base dos praticantes para 10 mil e trabalhar com as associações provinciais na massificação e potencia-las do ponto de vista de formação e técnico.

Os candidatos:

 

Já Henrique Miguel “Riquinho” é empresário do sector cultural e proprietário da empresa Casablanca, promotora de espectáculos por mais de 25 anos.

Por ocasião da disputa do Campeonato Africano de 2007 em Angola, o proponente da lista C contribuiu para a boa organização.

Carlos Almeida, antigo jogador do Petro de Luanda e 1.º de Agosto, soma sete títulos de campeão africano, dos 11 que o país ostenta.

Constam do seu palmarés, 13 campeonatos nacionais e igual número da Taça de Angola. Conquistou por sete ocasiões a Taça dos Clubes Campeões de África.

Licenciado em psicologia e formação de alto nível em gestão desportiva, foi Deputado à Assembleia Nacional pela bancada parlamentar do MPLA e Secretário de Estado para os Desportos.

Ja Moniz Silva é um empresário proprietário de uma rede de farmácias.

 IN/MC





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