Benguela – O candidato da lista C a presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), Henrique Miguel “Riquinho”, prometeu, quinta-feira, em Benguela, elevar o prémio do campeão nacional sénior masculino em cinquenta milhões de kwanzas.
Falando para os associados, no âmbito da campanha para as eleições de sete de Dezembro próximo, o gestor desportivo e cultural afirmou que para o mesmo escalão em femininos o valor será acrescido para 20 milhões de kz.
O candidato não avançou os valores disponibilizados pela actual gestão, mas comprometeu-se, também, a subvencionar todos os custos de inscrição nos campeonatos e pagamento aos árbitros.
O seu programa de acção, de acordo com interlocutor, consta o objectivo de tornar o basquetebol angolano mais rentável do ponto de vista da competitividade dos atletas, além da criação de mecanismos para a geração de receitas.
Em caso de vitória, disse que tornará rentável todas as provas da FAB, tais como a Supertaça, Taça de Angola, alguns jogos da fase final, Play-off e finais, juntando ao basquetebol a vertente cultura e entretenimento.
Fez saber que na primeira fase do exercício, o seu elenco directivo almeja atingir o dobro ou triplo do orçamento referente às receitas cabimentadas pelo Governo.
Este desiderato, de acordo com Riquinho, poderá ser alcançado, particularmente com a bilhética, com vista a atingir o montante de um bilhão de kwanzas.
Prometeu que caso vença o pleito eleitoral, tudo fará para trazer uma das fases do Afrobasket de 2025 para a província de Benguela.
“Se me pedirem para assumir os custos assim o farei, como já o fiz em 2007", afirmou, reconhecendo, no entanto, a já existência de um plano a respeito.
Na última parte da sua invenção, explicou que se candidatou por ser angolano e por ver o basquetebol a seguir um rumo que em seu entender não é muito bom, lembrando que há 13 anos que não se ganha nada a nível de selecções nacionais.
Apelou o voto de Benguela, não só pelos laços de proximidade e profissionais intensos, mas por ser a província indiscutivelmente a segunda maior potência depois de Luanda.
Depois de Luanda e Benguela, o candidato da lista C segue para o Huambo, Huíla e Namibe.
A eleição ao cadeirão máximo da Federação Angolana de Basquetebol realiza-se a sete de Dezembro próximo.
São igualmente concorrentes, o presidente cessante, José Moniz Silva, eleito em 2020, e o aspirante Carlos de Almeida, antigo capitão da selecção nacional. TC/MC
