Luanda – O antigo futebolista do Interclube, Arsénio Ribeiro ‘’Tubia’’, defendeu na noite de segunda-feira, em Luanda, a necessidade de o meio-campo da Selecção Nacional ser mais rápido na transição e servir com maior eficiência o sector avançado.
Em declarações à ANGOP, no final do jogo em que Angola empatou (1-1) diante da similar da Argélia, na abertura do Grupo D do CAN’2023, que decorre na Côte d’Ivoire, disse que o sistema (3x5x2) utilizado pelo técnico Pedro Gonçalves permite maior velocidade da zona intermédia para apoiar o ataque.
‘’Mas o que se pode notar ao longo do desafio, os jogadores estavam bastante nervosos, o que dificultou no bom desempenho em certos momentos’’, realçou.
Tubia, que também já jogou pelos Palancas Negras, reconhece que os argelinos se apresentaram bem fisicamente e tecnicamente no terreno, com o objectivo de criar instabilidade ao conjunto angolano.
Indicou que, depois das mudanças feitas, sobretudo com a entrada de Mabululo na etapa inicial, e outras no segundo turno, o jogo de Angola teve outra dinâmica o que obrigou o adversário a baixar os níveis
O antigo ponta da Selecção de Angola (1994 e 2000) disse ser importante, nos próximos compromissos, que haja maior circulação de bola da defesa ao ataque. ‘‘A equipa está a defender bem, mas é necessário atacar mais para se chegar ao golo’’, salientou.
Na segunda jornada agendada para sábado (18 horas), em Yamussoukro, Angola defronta a Mauritânia, que entra em acção hoje frente ao Burkina Faso, para a conclusão da ronda inaugural do Grupo D.
O CAN, recorde-se, estava previsto para 2023, mas, devido ao período intenso de chuvas na Côte d’Ivoire, a Confederação Africana de Futebol (CAF) transferiu-o para o presente ano.
Angola participa pela nona vez na prova, tendo a sua estreia acontecido em 1996, na África do Sul.
BSV/FN