Namacunde – Adeptos angolanos e namibianos, residentes na fronteira de Santa Clara, província do Cunene, antvêem equilíbrio no jogo de abertura dos oitavos de final da 34ª edição do Campeonato Africano das Nações de futebol (CAN’2023), que decorre na Côte d’Ivoire.
O jogo marcado para este sábado, às 18 horas no Estádio da Paz, em Bouaké, vai envolver adversários de países da região austral do continente africano.
Em declarações hoje (sexta-feira), à ANGOP, o angolano Lineekela Salimbilue, reconheceu o bom futebol que está a praticado pelas duas selecções, razão pela qual presume-se uma partida renhida.
Indicou que o equilíbrio estará patente, mas realça que os Palancas Negras (designação oficial da selecção nacional) têm argumentos suficientes para superar o oponente. ença.
O adepto Simão Carlos, disse, por outro lado, que o factor vizinhança não estará em causa, mas aponta numa vitória de Angola neste confronto e continuar a fazer história nesta maior cimeira do futebol africano.
Exortou ao treinador Pedro Gonçalves no sentido de melhorar o meio campo, assim como definir bem as substituições em função das circunstâncias do jogo.
Já a torcedora Paulina Pedro sublinhou, que com maior ou menor dificuldades a selecção nacional vai triunfar, mas lembrou ser necessário que a equipa entre em campo tranquila e circular com paciência a bola no meio campo do adversário, e nos detalhes aproveitar fazer golos.
Por sua vez, o adepto namibiano, Shietela Sikongo, assumiu que a selecção do seu país está preparada e tudo fará para vencer a partida.
“Não devemos entrar convencidos com a vitória, mas sim procurarmos ser mais forte que os Palancas Negras que também têm objectivo de ganhar o jogo”, salientou.
Simoni Aule, outro apoiante da equipa nacional namibiana, disse que só pensa na vitória, como sendo a meta para este confronto, destacando os jogadores mais influentes da equipa como Deon Hotto e Salulile que podem fazer a diferença.
Afirmou que as duas selecções estão a praticar um bom jogo, mas adianta que o vencedor poderá ir mais longe nesta competição.
Na opinião de Veiko Gelson, a Namíbia está mais forte porque se preparou a altura e vai ganhar para continuar em prova.
Na fase regular, recorde-se, os Palancas Negras terminaram na primeira posição com sete pontos (Grupo D), fruto de um empate e duas vitórias, diante da Argélia (1-1), Mauritânia (3-2) e Burkina Faso (2-0).
Os namibianos, por seu lado, que competiram no Grupo E obtiveram um triunfo (1-0), frente a Tunísia, empate (0-0) com o Mali (vencedor da série 5 pontos) e derrota pesada de 0-4 diante da África do Sul, somando quatro pontos, posicionando no terceiro lugar.
No histórico entre os dois países há o registo de cinco confrontos, com os angolanos em vantagens com duas vitórias, contra uma dos namibianos e um empate.
A competição, iniciada no passado dia 13 do mês em curso, termina no dia 11 de Fevereiro.
PEM/LHE/FN