Luanda – A selecção de futebol de Cabo Verde decide, a partir das 18 horas desta segunda-feira, a continuidade ou não no CAN`2023, que decorre na Côte d`Ivoire, diante da Mauritânia.
A partida dos oitavos-de-final terá lugar no Estádio Félix Houphouet Boigny, em Abidjan, e os cabo-verdianos poderão contar com mais de 80 adeptos nas bancadas, que viajam ainda hoje para o palco da prova.
Para chegar a esta fase, Cabo Verde foi o vencedor do Grupo B com sete pontos, seguido do Egipto com três, num grupo em que o Ghana e Moçambique ficaram pelo caminho.
A Mauritânia, por seu lado, chegou a esta fase como terceira classificada do Grupo D, com três pontos, atrás de Angola (primeira) e do Burkina Faso (segunda).
Ainda esta segunda-feira, defrontam-se Senegal-Côte d`Ivoire, às 21 horas, em partida a disputar-se no Charles Konan Banny Stadium, em Yamoussoukro.
O Capitão Sádio Mane tem a missão de conduzir o conjunto para a revalidação do título, de modo que não seja surpreendido pela Mauritânia, teóricamente menos capaz.
No domingo, a Guiné se classificou para os quartos-de-final ao derrotar a Guiné Equatorial, por 1-0, graças a um golo marcado nos instantes finais dos acréscimos pelo avançado Mohamed Bayo, aos 90+8 minutos, quando o prolongamento parecia incontornável
No Estádio Olímpico de Ebimpé, os guineenses jogaram em superioridade numérica a partir do início do segundo tempo, após a expulsão de Federico Bikoro.
Recorde-se, os equato-guineenses ganharam notoriedade neste evento depois de na fase de grupos terem goleado a anfitriã Côte d`Ivoire, por 4-0, resultado até então improvável tendo em conta as competências desportivas de cada selecção.
Sem Salah, o Egito se despediu da Copa Africana de Nações sem vencer. E sem perder. Após empate por 1-1 no tempo regulamentar, os faraós caíram nos pênaltis para a República Democrática do Congo (RDC).
Os congoleses marcaram primeiro aos 36`. Após cobrança de canto, Wissa cruzou da esquerda, e Elia desviou de cabeça.
O empate do Egipto saiu ainda na etapa inicial, aos 41`, com golo de Mostafa Mohamed, de pênalti.
No início do prolongamento, o lateral Hamdi, que havia entrado no intervalo, recebeu o segundo amarelo e deixou os egípcios com menos um jogador, no entanto, a seleção do luso Rui Vitória suportou a pressão do adversário e levou a decisão para as grandes penalidades.
Foram 18 cobranças, com um erro para cada lado, até que os guarda-redes decidiram: o egípcio Mohamed Gabaski Abou Gabal acertou no travessão, enquanto Lionel M’Pasi marcou e recolocou Congo de volta aos quartos-de-final após sete anos.
Maior campeão (sete títulos), o Egito, buscava a oitava conquista, enquanto a RDC foi campeã em 1968 e tenta o segundo troféu.
Com quatro empates em quatro jogos, os congoleses vão aos quartos-de-final e jogam com a Guiné, na próxima sexta-feira, fase onde também já se defrontam Angola-Nigéria. MC
