Luanda - Angola albergará a Liga Africana de Basquetebol (BAL, sigla em inglês), em 2026, iniciativa da Associação de Basketball Africa League aprovada, esta quinta-feira, em Luanda, pelo Presidente da República, João Lourenço.
O facto foi anunciado à imprensa pelo Secretário de Estado para os Desportos, Paulo Madeira, no fim de uma audiência concedida pelo Chefe de Estado a uma comitiva daquela organização.
Em representação da Associação de Basketball Africa League estiveram presentes o presidente da instituição, Amadou Fall, e a directora executiva para África, Clare Akamanzi.
Paulo Madeira afirmou que Angola assumiu não só a realização de uma etapa da competição, mas de todo o evento que decorre em três fases designadas "conferências".
Disse que a organização do evento no país trará benefícios como o alavancar da massificação, melhoramento ou construção de infra-estruturas, além dos ganhos turísticos e promoção de Angola no contexto das nações.
É equacionada a integração de mais uma equipa angolana, além do Petro de Luanda, campeão da edição anterior, disputada em Kigali (Rwanda) com vitória sobre o Al Ahly da Líbia, por 107-94.
Em quatro participações, os “petrolíferos” estiveram sempre presentes nos quatro primeiros lugares, sendo terceiros em 2021, segundos em 2022, quartos em 2023 e primeiros em 2024.
Trata-se da equipa com a maior regularidade nesta nova versão com o apadrinhamento da NBA e a FIBA.
Esta competição, em que participam as 12 melhores equipas em determinado período, regista como vencedores o Zamalek do Egipto (2021), o US Monastir da Tunísia (2022), o Al Ahly do Egipto (2023) e o Petro de Luanda (2024).
A ideia de estimular a prática do basquete e fortalecer ligas nacionais, criando um caminho mais estruturado para atletas africanos chegarem ao cenário internacional, tem-se concretizado com a proliferação de atletas nos maiores cenários do basquetebol.
Neste aspecto, Angola contribui com alguns talentos em ambos os sexos, com destaque para Bruno Fernando, que evolui no Toronto Raptors da NBA.
No sector feminino, Angola celebra a presença de mais de uma dezena no cenário universitário norte-americano.
Dilangue Cruz, de 21 anos e 1.88 m de altura, e Isabel João, de 20 anos e 1.86 m, representam o South Plains Texans, uma equipa da NJCAA (National Junior College Athletic Association), além de Arminda Joaquim.
Já Armanda, apelidada de Abuba, vem brilhando pelo Clarendon College.MC