Istambul (Do enviado especial)- Os jogadores da Selecção Nacional de futebol para amputados consideram duplamente difícil o jogo da final do Campeonato do Mundo, este domingo, ante a anfitriã Turquia, e que será necessário resiliência para a revalidação do título.
Em declarações à ANGOP, reagindo ao jogo das 20h00 locais, no estádio do Galatasaray, o guarda-redes Sebastião Cacumba e o atacante Heno Guilherme afirmaram, no entanto, que o conjunto está moralizado para eventuais contrariedades, nomeadamente de arbitragem ou do público local.
Segundo o titular da baliza do combinado nacional, a equipa técnica tem incutido no grupo a possibilidade de tais situações e que o caminho é jogar concentrado e com humildade lutar para o objectivo de revalidar o título, depois de 2018, no México.
Quanto à segurança da baliza, que partilha com Jesus Mateus e Augusto Lilito, diz que existe forte ligação de amizade e profissional entre si, e que nesta missão dividem o quarto estrategicamente para manterem a união e debates na análise dos jogos.
O jogador, que vai na terceira internacionalização (Campeonato africano de Benguela´2019 e Tanzania´2021), foi peremptório quando afirmou que as finais são para serem ganhas, pensamento corroborado pelo segundo interlocutor.
Heno Guilherme, ponta-de-lança do Etimesgut, da Superliga da Turquia, não coloca dúvidas quanto ao triunfo, apesar do respeito ao adversário, citando como argumento a rapidez do jogo da selecção, a resistência e a capacidade técnica.
O atleta chama a atenção para o jogo forte do oponente e aponta Omer Gulário, Kemar, Rami, Serkan e Shermum como os jogadores de maior referência, todos campeões da Liga Turca e da Europa pelo Etimesgut, onde também milita.
