Uíge – A aposta na formação de jogadores, treinadores e árbitros, melhoria dos critérios de transferência de jogadores e de inscrições nos campeonatos nacionais e internacionais, entre outros assuntos, foram debatidos na assembleia geral ordinária da Federação Angolana de Futebol (FAF), realizada esta sexta-feira, na cidade do Uíge.
Orientado pelo vice-presidente da mesa da assembleia geral, Leão Chiminhi, o encontro analisou as actividades desenvolvidas pela federação nos anos de 2022 e 2023, situação financeira dos clubes, organização e acompanhamento dos campeonatos provinciais e nacionais da modalidade.
O certame abordou, igualmente, sobre a formação, acompanhamento dos atletas, face aos compromissos internacionais com a CAF e a FIFA, apresentação de relatórios das acções desenvolvidas pela FAF e associações provinciais, alteração pontual ao estatuto da FAF e os regulamentos de competição, disciplina e arbitragem da Associação Nacional de Clubes Angolanos de Futebol (ANCAF).
Durante a actividade, a ANGOP soube que seis das 18 associações provinciais de futebol beneficiaram de viaturas, através de um financiamento da Federação Internacional de Futebol.
Uma das preocupações levantadas foi o facto de algumas associações provinciais não possuírem sedes próprias, sendo que as províncias que já possuem serão apetrechadas, para adequar aos modelos internacionais de gestão desportiva.
Os associados recomendaram que se obtenha a titularidade da sede do órgão, superação permanente das reservas pelo auditor e conselho fiscal, assim apresentação dos mapas demonstrativos das dívidas contraídas pela federação.
Ao intervir no acto, o vice-presidente da mesa da assembleia geral, Leão Chiminhi, destacou que as associações provinciais podem trazer melhorias no contexto futebolístico actual, levando conhecimento e desenvolvimento da modalidade.
Por sua vez, o presidente da Federação Angolana de Futebol, Artur Almeida e Silva, garantiu tudo fazer para que o crescimento e desenvolvimento do futebol nacional seja um facto. JAR
