Lubango – A aprovação do Estádio Nacional Tundavala, no Lubango, para que volte acolher jogos internacionais deve ser anunciada “dentro de dias”, após a equipa de inspectores, encabeçada pelo moçambicano Muhammad Sidat, reportar à Confederação Africana de Futebol (CAF) o que viu nessa última visita.
Isso mesmo foi dado a entender hoje, quinta-feira, por esse responsável para a alta competição da CAF, após a última inspecção, para aferir o grau de cumprimento das recomendações deixadas em Fevereiro último.
Falando aos jornalistas no final de uma avaliação de quase duas horas e que terminou já noite, Muhammad Sidat escusou-se a pronunciar o termo “aprovado”, mas admitiu que há “progressos importantes” que podem facilitar a aptidão.
Questionado se a provação estaria mais próxima, o moçambicano disse que "sim", mas que é um processo. “Vamos reportar à CAF, mas saímos daqui com uma perspectiva diferente e mais positiva, pelos que endereço as minhas felicitações ao grupo de trabalho, ao governo provincial, à FAF e esperar que brevemente o Lubango possa acolher jogos internacionais”, frisou.
Destacou a melhoria na relva, que segundo ele, está agora nos padrões exigidos e é o que se pretendia. Ainda assim, reiterou a necessidade de operacionalização da sala de controlo de vídeo vigilância, aspecto que vai complementar apenas o trabalho que já foi feito.
"A relva é um aspecto muito positivo e hoje a administração do estádio e os técnicos admitem que havia muito trabalho por fazer, pois havia muita matéria orgânica aquando a última visita, mas está completamente diferente, pois foram retirados mais de dez camiões de matéria orgânica, esse é o grande ponto positivo, a par dos avanços na pista de tartan", assinalou.
Lembrou que na inspecção feita em Fevereiro deixaram algumas recomendações e hoje notaram que houve progressos em várias áreas, nomeadamente as áreas técnicas, balneários e a pista de tartan que já está com a camada sólida, esperando apenas pela última.
O Estádio Tundavala foi construído em 2009, para acolher o CAN do ano seguinte. Tem uma capacidade para 21 mil e 15 lugares, tendo custado ao Estado angolano 65 milhões de dólares norte-americanos. MS
