Luanda - Angola voltou a ser reconhecida como membro da Agência Mundial Antidopagem (AMA), em conformidade com os estatutos da organização sediada em Montreal (Canadá).
Segundo a Lusa, na sua edição online, na quarta-feira, este facto decorre da recente aprovação da lei antidopagem por parte da Assembleia Nacional (AN).
Na sequência, o Comité Olímpico Angolano (COA) fez prova das alterações no passado dia 19 de Junho, depois de a legislação adotada em 07 do mesmo mês ter entrado em vigor no país.
Recorde-se, em 28 de Fevereiro, a AN aprovou, por unanimidade, a lei antidopagem no desporto, 11 dias depois de a AMA ter suspendido Angola devido ao incumprimento dos prazos na adequação da legislação.
A nova lei angolana, que permitiu ao país voltar a estar elegível para organizar e participar em competições internacionais, como os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, adequou o regime jurídico nacional à convenção internacional contra a dopagem e o código mundial antidopagem.
Na altura, a AMA conferiu quatro meses para o COA alterar a lei, que só viria a ocorrer em 28 de Fevereiro, já depois de, em 17 do mesmo mês, a autoridade mundial ter suspendido o organismo angolano.
Apreciado na AN, em carácter de urgência,
o diploma considerado de extrema importância, tem como objectivo principal combater o uso de substâncias proibidas por atletas em competições desportivas, de acordo com as regras estabelecidas no Código Mundial Antidopagem.
A realização de testes antidoping e a punição de atletas que forem identificados como consumidores de substâncias proibidas permitirá garantir a integridade e a ética nas competições desportivas, além de proteger a saúde dos praticantes.
Nota-se que, apesar de notificada pela AMA, Angola nunca foi sancionada e manteve-se como membro enquanto durou o processo de adequação da lei nacional aos regulamentos
da instituição internacional
Durante este tempo, Angola participou, com normalidade, em competições internacionais e ainda organizou, em Luanda, o Campeonato Africano de Natação e de Ténis. MC
