Luanda – A Federação Internacional de Ténis de Mesa (ITTF) notificou Angola a regularizar as participações internacionais até Dezembro deste ano, sob o risco de os atletas que figuram no Ranking perderem a pontuação.
O país não participa em provas internacionais desde 2018, depois da presença no Campeonato da Zona 5, no Botswana, em que o combinado nacional obteve a segunda posição. Até à data tem estado ausente por questões financeiras.
Em declarações esta terça-feira à ANGOP, em Luanda, o presidente da Federação Angolana de Ténis de Mesa, Manuel Morais, confirmou o facto e explicou que 2020 e 2021 foram nulos em termos de participações além fronteiras, fundamentalmente o último ano devido à Covid-19.
Apontou como consequências imediatas, em caso de ocorrer o afastamento dos atletas do Ranking, a perda dos apoios da instituição internacional em material desportivo, formação de técnicos, dirigentes e árbitros.
Constam do Ranking da ITTF, os angolanos Alessio António (evolui no Vol Bom de Portugal), Elissandro André (Caetano e Filhos) e Isabel Albino (individual), os três formados numa das escolas de alto rendimento na China.
Manuel Morais disse esperar que no presente ano Angola se faça representar ao menos em duas provas internacionais para escapar a punição do órgão reitor da modalidade no mundo.
Em Maio acontece o Campeonato Africano de júnior, na Tanzânia, seguindo-se o africano da Zona 5, na África do Sul, em Junho. Estas participações dependem da datação financeira do Ministério da Juventude e Desportos.
A Federação controla um universo de 386 atletas em ambos os sexos, sendo 86 iniciados, 157 cadetes, 78 juniores e 65 seniores das províncias de Luanda, Cabinda, Namibe, Huíla, Huambo e Moxico.
Na presente época já foram disputados os campeonatos nacionais individuais de júnior e sénior, restando o nacional por equipas, marcado para a segunda quinzena do mês de Maio.