Luanda – O aumento de casos de contaminação por Covid-19 no mundo inviabilizou a participação de Angola no Campeonato Africano de xadrez (CAN), previsto para de 28 do corrente mês a 5 de Janeiro, na Monróvia, Libéria.
Na prova, o país pretendia revalidar o título conquistado na edição anterior, no Ghana, em 2019, por intermédio da Mestre Fide Luzia Pires, do 1º de Agosto.
Em declarações este domingo à ANGOP, em Luanda, o vice-presidente da Federação Angolana de Xadrez (FAX), António Assis, afirmou que a decisão foi motivada pela valorização do bem vida, ainda mais por tratar-se de atletas menores que enfrentariam uma viagem de várias ligações.
A desistência da selecção, composta por sete jogadores, se deve, também, ao Decreto Presidencial de prevenção a propagação da pandemia que suspendeu toda actividade desportiva federada, a partir de dia 24 último, numa primeira fase até 15 de Janeiro de 2022.
Angola, que até recentemente tinha apenas garantida a participação da detentora do troféu, por dificuldade financeira, participaria com os xadrezistas da Escola Macovi Domingos Júnior (Mestre Fide) e Lutuima Amaro (Candidato a Mestre) e Alexandre Próspero, Especialista Nacional do ASA.
Em femininos figuravam Ednasia Júnior (Mestre Fide-Macovi), Luzia Pires (Mestre Fide-1º de Agosto), Jemima Paulo (Especialista Nacional-Escola Ditrov) e Renelsa António (Especialista Nacional-Cunene).
Catarino Domingos (Mestre Internacional) e João Júlio (Candidato a Mestre) eram os técnicos nacionais para a operação Monróvia.
Apesar da ausência na prova continental, a atleta Luzia Pires está apurada para o Campeonato do Mundo, a disputar-se no próximo ano, na condição de campeã continental de 2019.
O mundial não foi disputado em 2020, justamente devido à Covid-19.