Luanda - O ex-futebolista Paulo Figueiredo afirmou esta quinta-feira à ANGOP, em Luanda, que a Selecção Nacional está actualmente melhor preparada para defrontar e vencer o Ghana.
Perspectivando o jogo das 20h00 desta sexta-feira, no Estádio 11 de Novembro, para a 5ª jornada do Grupo F, qualificativo ao CAN´2025, em Marrocos, reconheceu que será um jogo difícil, onde o colectivo fará de tudo para triunfar.
No histórico comparativo, de acordo com o antigo capitão dos “Palancas Negras”, hoje o equilíbrio é maior entre as oponentes, acrescentando que, apesar de algumas ausências importantes, o Ghana é sempre um adversário de peso.
Em relação ao desempenho de ambas há 10 anos, o actual comentarista considera haver uma enorme evolução, mas que Angola encontra-se numa melhor fase.
Para o confronto desta noite, Figueiredo descartou qualquer espírito de “revanche” tendo em conta que os "Black Stars" eliminaram os “Palancas Negras” nos quartos-de-final do CAN´2010, decorrido em Angola.
Recorde-se, na presente campanha de qualificação para Marrocos`2025, Angola venceu a primeira “mão”, por 1-0, no Estádio Baba Yara, em Kumasi, com golo do avançado Milson (90+3´).
Paulo Figueiredo valoriza a selecção do Ghana, apesar de estar abaixo de nível nesta qualificação e lembrou que sempre foi uma potência africana e mundial.
Com as ausências confirmadas de Gelson Dala e Mabululo, por lesão, reconheceu a importância de ambos, mas citou Chico Banza e M´Bala Nzola como boas alternativas.
O antigo jogador, integrante da selecção nacional que em 2006 participou no inédito Campeonato do Mundo na Alemanha, alertou que Angola precisa estar no seu melhor para derrotar o Ghana, que ainda tem possibilidades de se qualificar, apesar de remotas.
Recorde-se que Angola, líder do Grupo com 12 pontos, qualificou-se antecipadamente para o CAN de 2025.
Paulo Figueiredo, de 51 anos de idade, acumulou ao longo da carreira 38 internacionalizações ao serviço da selecção nacional.
Além do mundial da Alemanha´2006, participou em dois Campeonatos Africanos das Nações, em 2006, no Egipto, e em 2008, no Ghana, onde Angola se qualificou pela primeira vez para os quartos-de-final.
Como atleta, representou os clubes portugueses do Benfica de Lisboa, Belenenses, U. Tomar, C.D. Aves, Santa Clara, Lusitânia dos Açores, Varzim e o C.D. Olivais e Moscavide.
Teve ainda passagens pelo "Östers Idrottsförening da Suíça e pelo Recreativo do Libolo, de Angola, onde encerrou a sua carreira em 2010.
Em 2011 exerceu a função de técnico-adjunto da selecção da Guiné-Bissau e do Irão (2014/15), antes da experiência no Progresso da Lunda Sul, primeiro como adjunto e a seguir como treinador principal (2016/17). IN/MC