Luanda - A Selecção Nacional sénior masculina de basquetebol defronta sexta-feira (23) a similar da República da Guiné, em jogo da 1ª jornada da primeira janela de apuramento ao Afrobasket`2025.
O desafio, das 18 horas, em Hammamet (Tunísia), é referente ao grupo E do qual fazem ainda parte o Quénia e a anfitriã Tunísia, adversárias de sábado e domingo, respectivamente.
Sem o técnico Pep Clarós, ausente por questões pessoais, os angolanos partem como favoritos ao triunfo, sob orientação dos adjuntos Anibal Moreira e Muguel Lutonda.
A selecção angolana, que não conta com grande parte dos jogadores que estiveram no último Campeonato do Mundo, nas Filipinas, decorrido entre Agosto e Setembro 2023, parte como favorita diante de uma adversária com quem nunca perdeu.
A selecção da Guiné tem vindo a crescer nos últimos anos, e marcou presença no último Afrobasket em 2021, no Rwanda.
Na última vez que se defrontaram, em 2 de Julho de 2022, no apuramento ao Campeonato do Mundo, os angolanos venceram por 85 -65.
Limitada, Angola não conta com os atletas mais experientes, como por exemplo Bruno Fernando, Sílvio de Sousa e Eduardo Francisco por opção técnica e indisponibilidade.
A selecção anfitriã vai defrontar na 1ª jornada a similar do Quénia, que nos últimos tempos tem naturalizado vários jogadores.
Devido a desistência do Botswana, Malawi, Ilhas Maurícias, Seychelles, Eswatini e Zimbabwe, Moçambique e África do Sul vão disputar um “play-off” a melhor de duas partidas, onde o vencedor se junta ao grupo, com o Sudão do Sul, República Democrática do Congo e Mali.
A série B também será jogada em Hammamet com Cabo Verde, Nigéria, Uganda e Argélia.
A cidade do Cairo vai ser palco do grupo D com Egipto, Côte d’Ivoire, Madagáscar e RCA.
Vinte nações, subdivididas em cinco grupos de quatro selecções cada vão disputar as 16 vagas para o Afrobasket 2025.
Selecção Nacional:
Childe Dundão, Gerson Gonçalves"Lukeny", Elcane Paca, Aguinaldo Neto, Aboubakar Gakou, Teotónio Dó, Wilson Ambrósio, Kenneth Manuel, Macachi Brás, Cléusio Castro, Jilson Bango, João Fernandes, Eduardo Francisco.
Angola é o país com mais títulos africanos, onze no total, sendo o último em 2013 sob orientação do angolano Paulo Macedo.
Em quatro ocasiões ficou na segunda posição (prata) e duas em terceiro (bronze).
WR/MC