Luanda - A lutadora angolana de artes marciais mistas (MMA-sigla em inglês), Stélvia Muhanha, conquistou, quarta-feira, em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, a medalha de bronze, no Campeonato do Mundo.
De 13 anos de idade, Stélvia derrotou, na categoria de 44 kg (juvenis), a israelita Yasmin Makhti, obtendo a terceira posição na estreia de Angola no evento mundial. Nesta classe, a primeira posição coube a irlandesa, Kayden Dalton.
Ainda hoje, entraram também em cena três outros angolanos, designadamente, Leonildes Kangombe (-48kg), Mayara Lemos (-52kg) e Cláudio Fontoura (-52kg), todos derrotados.
Na prova, que termina sábado, Angola conta com 11 atletas.
Fundada em 2021, a Federação Angolana de Artes Marciais Mistas (FAMMA) tem participado regularmente em competições internacionais, algumas das quais obtendo medalhas.
O maior expoente da modalidade é Demarte Pena, que em Fevereiro último conquistou em Paris (França) o título mundial da 12ª edição do "ARES Fighting Championship".
Demarte superou o argelino Elias Boudegzdame, num combate de cinco rounds, vencendo por decisão unânime do júri.
Trata-se do 13º combate vencido pelo lutador angolano residente na África do Sul, somando apenas uma derrota em 14 combates disputados ao longo da sua carreira.
O atleta, de 29 anos de idade, é um dos melhores lutadores de MMA do mundo.
A ex-judoca angolana, Antónia de Fátima Moreira "Faia" também figura na lista de atletas nacionais medalhados nesta modalidade.
Tem em seu curriculum o cinturão da categoria de 61kg do Campeonato Internacional, disputado na cidade de Pretória, na África do Sul, em 2019.
Para conseguir o feito, “Faia” precisou de apenas dois rondes dos cinco previstos e derrotou a sul-africana Christine Wolmarrans.
O MMA é uma junção das artes marciais que incluem tanto golpe de combate em pé, quanto técnicas de luta no chão.
Os combates integram uma grande variedade de técnicas permitidas de artes marciais, tais como golpes utilizando os punhos, pés, cotovelos, joelhos e imobilização. BSV/MC