Luanda - O presidente da Federação Angolana de Artes Marciais Mistas (MMA), Armando Diogo, candidatou-se à presidência da Confederação Africana, num pleito que terá lugar em Setembro próximo no país.
O acto decorrerá durante a Assembleia-geral eleitoral do organismo, que se realizará em Angola devido o seu empenho na massificação e desenvolvimento da modalidade em África e no mundo, nos útimos anos.
Angola vai organizar o Campeonato do Mundo em 2026, além de ter já albergado o Campeonato Africano (CAN) em 2023, na província de Luanda, em que se sagrou campeã.
Em declarações à imprensa, esta quarta-feira, antes da partida faseada das selecções nacionais para Windhoek (Namíbia), palco da 7.ª edição do CAN, de 27 deste mês a 2 de Junho, o actual director executivo do órgão continental disse ter já o beneplácito do Ministério da Juventude e Desportos.
“Para esta empreitada, já recebemos a carta conforto do Ministério da Juventude e Desporto, por via do titular, Rui Falcão”, frisou, explicando que tal documento será enviado aos ministérios dos 15 países que apoiam a candidatura de Angola.
A Confederação Africana de Artes Marciais é liderada pelo mauritano, Avinash Ramtohul.
Acrescentou que o “conclave” eleitoral do órgão reitor da modalidade no continente vai ocorrer numa altura em que a federação e o clube de Artes Marciais Evolução organizam a segunda edição do torneio “Crime Zero”.
O objectivo da competição, segundo a fonte, tem como objectivo apresentar a sociedade jovens e adolescentes resgatados das ruas e da delinquência, por meio da prática das artes marciais.
Sobre o africano da Namíbia, Angola participará com um grupo de 70 atletas, em ambos os sexos.
Na edição passada, disputada no pavilhão do Kilamba, Angola classificou-se na primeira posição com 39 medalhas, sendo 18 de ouro, 14 de prata e sete de bronze. BSV/MC