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Angola ambiciona título africano de ciclismo

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  • Huambo • Sexta, 13 Outubro de 2023 | 16h19
Presidente da Federação Angolana de Ciclismo, Cremilda Rangel
Presidente da Federação Angolana de Ciclismo, Cremilda Rangel
Valentino Yequenha

Huambo - A Federação Angolana de Ciclismo (FACI) trabalha, de forma afincada, na preparação do Campeonato Africano da modalidade, com o objectivo de conquistar o inédito título numa das categorias da competição, a realizar-se no Gana, em Março de 2024.

A pretensão foi manifestada hoje, sexta-feira, à imprensa, pela presidente FACI, Cremilde Rangel, no âmbito dos preparativos da II edição da Volta Angola em ciclismo de estrada, que inicia neste sábado, a partir da localidade de Santa Nganguela, arredores da cidade do Huambo.

Cremilde Rangel disse que a pretensão de conquistar o título, numa das categorias do próximo africano, consta entre as prioridades para qualificar o país ao Campeonato do Mundo, também, agendado para 2024.

“A conquista, pela primeira vez, do título de campeão de uma das categorias no próximo africano consta das nossas prioridades e dos nossos objectivos, para irmos ao campeonato do Mundo”, disse a dirigente desportiva, que assegurou existirem ciclistas com capacidades para o efeito.

Esta meta, segundo a presidente da FACI, visa superar o quarto lugar alcançado da prova continental, realizado em Fevereiro último, também, no Gana, na categoria de elite, para além de elevar o nome do país aos mais alto níveis da modalidade, uma vez que poderá, com este feito, garantir a qualificação histórica para o Campeonato do Mundo.

Para se alcançar este desiderato, adiantou que a FACI trabalha, neste momento, de forma afincada, com a pré-selecção, de modo a definir o futuro dos “artistas de estradas” que poderão representar o país na competição.

Situação da modalidade no país

Por outra, Cremilde Rangel considerou satisfatória a situação da modalidade no país, pois regista, neste momento, seu impacto mais alto e com um crescimento que permite afirmar que está bem.

“Não temos qualquer problema a realçar quanto a situação da modalidade, neste momento, porque, entre vários feitos, a mesma já é praticada em várias províncias do país”, realçou.

Referiu que a o crescimento positivo que se regista é fruto dos esforços que têm sido desenvolvidos para o desenvolvimento da modalidade, com realce para a massificação, o que tem gerado muitos ganhos, como a integração de novos talentos, principalmente, na classe feminina, onde o país já conta com três equipas.

Contudo, apontou os constrangimentos na aquisição dos equipamentos, devido aos elevados custos no mercado nacional, como uma das principais dificuldades.

Para inverter o quadro, assegurou a contínua cooperação com os agentes importunadores, de modo a se encontrar estratégias para se reduzir os preços praticados e facilitar a aquisição aos ciclistas.

Cremilde Rangel indecisa na sua recandidatura

A presidente da FACI, que está no fim do segundo mandato, com término prevsito para 2024, mostrou-se indecisa sobre a recandidatura para o terceiro e último, em obediência às normas estatutárias das organizações desportivas.

“Não sei ainda se vou me recandidatar. Fica entre os segredos dos deuses (…)”, atirou a presidente da FACI, que considerou positivo o balanço dos sete anos na liderança do órgão reitor do ciclismo em Angola.

Lembrou que a FACI controla 143 ciclistas inscritos em diversas equipas e que praticam a modalidade nos escalões de cadete, júnior, sénior e elite. VKY/ALH

 





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